terça-feira, 26 de novembro de 2013

Gosto tanto de promoções...

Este sábado aproveitei o desconto de 50% da Knot e fiz uma megas compras, em especial para ele... Ora vejam:



 Este foi um achado era 84 euros e ficou por 42!!!  Vestido é giro, giro giro...


Para a princensa...umas das poucas peças que não é rosa =))) Mas adoro azul escuro! Vai ficar linda!



Ainda comprei mais um casaco de malha e um pijama que não encontro no site...tudo a metade do preço. Acho que já não preciso de comprar mais coisas para ele...mais uma ou duas camisolas de malha e umas calças amarelas que estão debaixo de olho há semanas, mas que ainda não tive tempo para ir à loja!
Para ela, estou a guardar-me para o Mercadito da Carlota...ver se desta vez consigo ver alguma coisa sem ser filas e um mar de gente aos encontrões! E vocês, já têm tudo para o Inverno?

Fnac: pague 2 leve 4 livros

A Fnac está com uma promoção no site, para os próximos três dias, em que por cada 4 livros que encomendem, oferecem os dois de menor valor. Para quem gosta de ler, como eu, ou tem amigos e familiares a quem pode oferecer livros neste Natal, acho que é uma excelente oportunidade.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Ema: 1 mês


Parabéns princesa!

Christmas Time!

A minha Mãe adorava o Natal e desde sempre me transmitiu este sentimento e esta magia do Natal. Lá em casa vivíamos intensamente o Natal. Cresci a adorar o Natal e para mim esta era sem qualquer duvida a melhor época do ano. São dias de festa permanente, sim porque lá em casa com aniversários pelo meio, as jantaradas e almoços começam a 24 mas só acabam a 1 de Janeiro. Família reunida, boa-disposição, criançada toda na brincadeira, frio, lareira e muitas iguarias da nossa gastronomia! Quem não gosta?!
Os preparativos começavam lá pelo final de Novembro. Primeiro decidir onde era: em casa dos meus pais ou nos meus tios. Geralmente era sempre um ano num lado, outro no outro. Depois decidir quem faz o quê e finalmente começar a comprar tudo o que era necessário. Além das tradições habituais a minha Mãe tinha uma muito especial: fazer o Bolo Rei, sim não era comprado era mesmo feito pela minha Mommy. Eu confesso que não gosto muito (por causa das frutas cristalizadas), mas os grandes apreciadores dizem que o Bolo da minha Mãe é o melhor Bolo Rei do Mundo! A sério! O clube de fãs era tal que houve anos em que a minha Mãe fazia vinte e muitos bolos. Era sempre a bombar! Entre o dia 22 e 23 a casa mais parecia uma pastelaria :=) Uns dias antes começavam os serões a cortar frutas. Eu, a minha Mãe e o meu Pai (que aldrabava sempre e cortava as frutas muito grandes!). Depois vinha a confecção: adorava ver a fazer os bolos. A minha Mãe dizia sempre: "um dia tens de fazer tu". Infelizmente esse dia chegou. No ano passado eu e a minha irmã mantivemos a tradição e fizemos o Bolo as duas. Estava bom, ainda a melhorar, mas até ficou bem! Também nos juntamos para fazer os outros doces no dia 24, mas o Natal foi na minha tia.
Outro momento alto do nosso Natal era pôr a mesa. Todos adoramos mesas lindas e com arranjos de Natal. Preparar toalhas, marcadores, centros de mesa, decorações, flores... Adoro. Normalmente somos entre 20/25 pessoas. Por isso há que improvisar e juntar mesas e mais mesas. As cadeiras vêm de todo o lado, até do jardim :=) No final ficava sempre tudo maravilhoso.
Confesso que, com a perda da minha Mãe, esta magia levou um enorme murro no estômago e agora só de pensar no Natal até tremo. Por mim podíamos passar à frente, Natal sem a minha Mãe não parece Natal...
Mas pela minha princesa, e porque quero ser igual à minha Mãe, por ela tenho de manter a chama acesa e transmitir-lhe este sentimento. Como a V. já anda sempre a falar no Natal, só quer o episódio do Noddy e do Mickey no Natal, ontem deitamos mãos à obra e toca a montar a Árvore e o Presépio. A nossa tradição é fazê-la dia 1 de Dezembro, mas desta vez decidi fazer uma semana antes. A V. estava tãaaaaaaaooooo feliz! O que ela adorou ajudar a montar a árvore. Ainda partiu uma bola pelo meio mas nada grave.
Liguei as luzinhas e pensei que onde quer que a minha Mãe esteja ficou feliz por mim e pela neta que estava radiante!



Este Pai Natal foi oferecido pela minha Mãe. 
E a paixão que ela tinha pelos Pais Natal...




O Natal já chegou cá a casa


Não vale a pena voltar a ter a conversa de que sei que é cedo, mas que adoro a árvore de natal e estou sempre ansiosa por montá-la. Este ano temos acessórios internacionais:)


A bola do Mickey, vinda de Londres. 


Uma bola de madeira pintada à mão, que a minha mãe me trouxe da viagem à Estónia. 




Uma coroa de Buckingham, trazida da loja oficial do palácio. 

Queria trocar a estrela do cimo por algo mais elegante e que brilhe mais na árvore. Alguém tem ideias?







sexta-feira, 22 de novembro de 2013

As galochas

Hoje com a chuvinha a cair na rua, o R. pôde dar uso às suas tão amadas galochas. Ainda não vos contei as história delas...

Antes de irmos para Londres, passei na Lanidor para comprar um presente para um batizado que tínhamos por aqueles dias. Enquanto tratava do presente vi as galochas e comentei com a minha mãe que gostava de comprar mais tarde umas para o R. mas que tinha dúvidas se ele saberia andar naquilo. A senhora da loja disse logo: 

Experimente. Que número é que ele calça?

23, respondi.

Olhe estas vermelhas são esse número. Experimente!

Convencida, lá o fiz. Aos primeiros passos parecia um bêbado, mas a seguir já corria na loja com elas. Pensei: bom, secalhar então vou levar, mas prefiro as azuis, porque dão com mais coisas. 

Lá perguntei se tinham. A senhora disse que sim é foi buscar. O pior foi a seguir. O R. Não queria descalçar as vermelhas e fez uma birra de lágrimas a cair como nunca tinha feito num local público

Eu quero as encanadas!!!
Mas são do Benfica, tentava eu convencer. 
Mas eu quero as do Benfica!

Foi um filme. Só consegui que aquilo parasse calçando logo as azuis e deixando-o andar o resto do dia com elas. Para verem a paixão, quando tomou banho à noite e vestiu o pijama, não quis calçar as pantufas, mas as galochas. 

E não pensem que se esqueceu das encarnadas. Hj quando saiu de casa com as azuis ainda disse, um mês depois: 

As encanadas ficaram na loja?



Galochas: Lanidor 
Camisola e camisa: H&M
Calças: Zara


O que é que todos os meninos e meninas do mundo têm em comum?

Recebi ontem este email da Dodot e não podia deixar de partilhar...

"No mundo existem meninos e meninas de diversas raças, que falam varias línguas, que têm costumes diferentes… e todos merecem o mesmo: uma vida digna e a possibilidade de se desenvolver e de crescer num ambiente seguro."

Aceda à página d’Os direitos das crianças  que a Kandoo de Dodot criou para que você e o seu filho se divirtam a aprender quais são os seus direitos e os de todas as crianças. 

Visitem a página... está mesmo gira! Aqui!


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Hyde park

O último dia em Londres foi para relaxar. O nosso hotel era mesmo em frente ao Hyde Park e como só tínhamos a manhã achamos melhor não nos dispersarmos. Foi uma excelente opção. O parque é fantástico para os miúdos e também para nós. O lago é gigante, está tudo muito bem tratado, os esquilos são de rir e tudo transmite uma paz que não tem preço. O R. Adorou correr atrás dos gansos e dos esquilos, de jogar à bola com o pai e de molhar os dedos no lago gelado.




Calças e cachecol: chicco
Camisola: Sfera (presente da May Mom)
Impermeável:Tuc Tuc
Carneiras: Armazém do Calçado 


P.S. - Vim de lá a pensar que desperdiçamos muito o tempo fantástico que temos em Portugal. É certo que também temos a zona de Belém, a Expo ou até Monsanto, mas um parque desta dimensão no centro de Lisboa seria fantástico. Ou então não, que eu acho que os portugueses aproveitam muito pouco a cidade que têm, sobretudo no que toca aos espaços ao ar livre. Faz-me imensa confusão como é que em cidades como Amesterdão ou até Paris em Dezembro, com um frio de cortar, anda tudo na rua e nas esplanadas e na nossa linda Lisboa temos a mania de estar sempre enfiados em espaços fechados.




Esta semana deu-me para a Bimby!

Lá em casa tanto eu como o M. adoramos cozinhar e até temos jeito para a coisa (modéstia à parte!). A verdade é que pensar nos menus de jantar todos os dias é uma seca e nem sempre temos muitas ideias. Acabamos por ter fases em que não variamos muito de semana para semana. É que não é fácil. De certeza que vocês têm o mesmo problema, não? 
Pensar no jantar às vezes é um verdadeiro pincel, por exemplo, "panados... uhmm... adoro... mas já comemos na semana passada, e na outra... se calhar esta semana é melhor passar à frente" ou então "arroz de tomate com pescada... uhm o M. faz isto muito bem, mas também já está um bocadinho repetido" e por aí fora. Ainda assim acho que lá por casa até consigo variar bem o menu, mais que não seja porque vamos alternando, uns dias cozinho eu outros dias o My Love. 
Esta semana, para tentar variar ainda mais, decidi dar uso à minha Bimby. Afinal estão ali uns bons euros que não utilizo assim tantas vezes. Geralmente a minha Bimby trabalha só para bolos, doces, compotas e marmelada. Para cozinhar propriamente dito não a utilizo muito. Mas esta semana foi diferente. Segunda-feira decidi fazer um strgonoff com os bifes de frango que lá tinha (para variar de os fazer grelhados ou panados). Ficou uma delicia. Mas neste caso confesso que não usei a Bimby no processo todo. Agora na terça e ontem foi à séria: arroz de feijão com espinafres e bacalhau, que estava de comer e chorar por mais, e almôndegas, que a minha princesa amou! Só vos digo... duas refeições maravilhosas :=) O arroz já tinha experimentado há uns anos, logo quando comprei a Bimby, e mais uma vez ficou aprovadíssimo. As almôndegas acho que, apesar de muito boas, ainda vou melhorá-las! 
Hoje a Bimby tem direito a folga porque o M. vai fazer cataplana, mas no fim-de-semana já planei uma quinche. Ando com vontade de comer quiche. 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dia Nacional do Pijama

O G. hoje foi para o colégio assim...




Pijama Knot

E levou a casinha com moedas para dar à educadora e ajudar a comprar brinquedos para os meninos que não têm! Isso foi o que nós lhe dissemos, na verdade o dia Nacional do Pijama é muito mais do que isso. A missão Pijama é uma iniciativa que pretende chamar a atenção para as crianças que vivem em instituições e deviam ter o direito de crescer numa família'. Parece que (eu não fazia ideia) que em Inglaterra e França a maioria das crianças que têm de ser separadas dos pais vivem num ambiente familiar e em Portugal  das 8.557 (tantasss) crianças em risco só 419 (5%) vivem com famílias de acolhimento. O objectivo é mudar essa realidade. Então, bora lá contribuir...  O colégio aderiu e nós também!!!

50%!!!

Ontem ao final do dia passei no Continente para fazer umas compras rápidas. Logo à entrada dou de caras com esta promoção:


Depois de entrar vejo topos e e topos de bonecas, tudo com 50% desconto em cartão. Olhei para o M. e dissemos o mesmo ao mesmo tempo: Acho que temos de fazer algumas compras de Natal, não?!
Eu não tenho hábito de fazer as compras de Natal cedo, pelo contrário, deixo sempre para meio de Dezembro. Mas acho que desta vez, pelo menos uma ou outra prenda vou comprar já e aproveitar o desconto. Então em bonecas e barbies... vale mesmo a pena! Mas é só até 25 de Novembro.


Ah pois não!


Estamos no Mundial....

E o que eu mais gosto disto...(eu gosto de futebol e tal) mas o que eu gosto mesmo, mesmo nestas competições são as jantaradas com os amigos para ver a bola, dos convívios, daquele espírito bom que se gera antes, durante e depois dos jogos, especialmente quando ganhamos =)))  As buzinadelas, os cachecóis...e pronto...começa em Junho né? É na casa de quem? É preciso levar o quê mesmo? Marquem já porque um dos jogos vai ser cá em casa =))) E isto com os miúdos até vai ter outra graça... BRASIL...aqui vamos nós!!!!! Giro, giro era irmos mesmo, mas deve ser muita confusão,agora somos mães de filhos (desculpas para quem não tem uma conta bancária à altura do evento)! =))

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A Festa do Pimi

Este Domingo o meu afilhado e sobrinho H. fez 7 anos! Parabéns ao meu pequenote :=)
A V. tem uma paixão enorme pelo pimi. Sim, não é H. Ela gosta mesmo de lhe chamar primo, na sua versão pimi. Claro que andou a semana toda a falar na festa e achava sempre que o dia nunca mais chegava. No Domingo acordou só a pensar em ir comprar o presente e depois ir para a festa brincar toda a tarde. Este ano a minha irmã não fez em casa. Optou por alugar um espaço especial para estes eventos e só vos digo ADOREI. O sítio é fantástico e os miudos divertiram-se imenso. Chama-se Espaço Vassourinha. Para os mais crescidos o trampolim e o castelo insuflável foram os reis da festa, mas para a minha princesa a piscina das bolas foi o delirio. Ela ADOROU!!! Passou lá horas com os primos e com os amigos dos primos :=)




Depois o H. lá a convenceu a experimentar o insuflável e ela também gostou imenso. Fartaram-se de saltar!




Quando chegou a casa estava exausta. Dormiu um bocadinho. Acordou para comer e depois adormeceu outra vez :=)

P.S: O look escolhido para a festa.


Blusa - Pó de Talco
Vestido - Paz Rodriguez
Sapatos - Paulo Sapatarias




Pós-Parto: Tristeza, melancolia, hormonas alteradas, baby blues…

Eu tive!!! Das duas vezes. Do G. foi logo na maternidade no dia a seguir ao nascimento. Chorava, chorava e não sabia porquê. Estava super feliz, mas as pessoas iam visitar-me falavam comigo e pimbas lá vinhas as lágrimas aos olhos. Uma vergonha, mas era completamente involuntário e não conseguia mesmo controlar. Acho que chorei com todas as visitas. Desta vez, foi diferente, só chegou no dia da alta... Nos dois primeiros dias, estive óptima…Mom Butterfly se me tivesses ido visitar à maternidade, ias ficar orgulhosa! =)))

Na manhã do terceiro dia chegaram as primeiras lágrimas. Acho que também teve muita influência o facto  de o G. ter ficado doente (otite) e do maridão ter tido de sair de madrugada da maternidade para o levar às urgências. Voltando, estava na manhã do terceiro dia quando olho para a baby e dá-me um Medo, mas um ME_DO que não imaginam. Comecei a pensar: como é que vou dar conta do recado com dois babies. Como vou fazer? Será que vou ser capaz? E desatei a chorar…a achar que não ia conseguir! Foram ali uns 10 minutos, depois passou-me e fiquei bem. Quando voltámos para casa, já estava bem e só me apetecia abraçar o meu bebé grande e apresentar-lhe a mana. Ele ainda estava doentinho, estava bem disposto, mas ainda com muito ranho e tosse e apesar de todo o cuidado, a E. ficou um bocadinho ranhosa. Tivemos de voltar com ela ao hospital e  apesar de ter dito que ela estava bem, a pediatra foi muito dura: ele não podia estar no mesmo quarto que ela, porque ela era muito pequenina e não podia correr riscos. Nós olhámos um para o outro e decidimos que íamos deixar o G. a passar uns dias na casa dos meus pais. E aí sim, confesso que foi mesmo muito difícil…ter de o afastar assim, custou-me IMENSOOOO. Apesar de terem sido ‘só’ três dias e de o ter ido ver todos os dias, saia da casa da minha mãe todos os dias a chorar e a pensar como é que ia ser…desde que entrou no colégio o G. tem ficado várias vezes doente. Normal, nada de grave, felizmente. Como é que eu ia proteger a E. disto tudo??? Como? Eles vivem na mesma casa, estamos no Inverno, as constipações são a ‘fruta da época’ como uma amiga costuma dizer… vou mandá-lo para casa dos meus pais sempre que tiver doente? Nesses dias o medo invadiu-me, tinha medo de fazer asneira, de ela tão pequenina ficar doente (ainda tenho) … de não conseguir lidar com os dois, de fazer o G. sofrer…eram tantas as dúvidas, as inseguranças e  só me questionava…como? Como é que as mães de vários filhos fazem?  E os ‘se’ esmagaram-me, as dúvidas assaltaram-me durante dias se ele apanha varicela e escarlatina  e  mais um sem fim de outras coisas super contagiosas…como é que eu faço com ela? Como mantém a rotina com o mais velho e protegem o mais novo? Confesso que me tornei um pouquinho paranóica com essas coisas dos contágios.  Mas depois de ter ido à minha pediatra, vim  fiquei mais (pouco) descansada…ela diz que não é preciso isolá-la  e que eles podiam estar na mesma sala e quarto é só ter cuidado para ele não espirrar e tossir directamente para cima dela (óbvio),  lavar bem as mãos antes de lhe tocar, tomar banho sempre que chegar do colégio… Enfim, ter os cuidados básicos. Resultado, foram para aí uns quatro dias complicados, estava super feliz com a baby, mas ao mesmo mesmo tempo aterrorizada e chorava por tudo e por nada. Depois passou… o medo continua cá, mas já não me dá para chorar…acho que as hormonas estão a voltar ao lugar! 

Apresentações feitas

A minha princesa "engoliu" esta cassete:
"A mamã é Becas, o papá chama Manuel e eu sou a Vitóia Adêgo" 

:=)))))))))))))))))))))))


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Ainda não chegamos lá, mas não falta muito!

Este texto da Inês Teotónio Pereira verbaliza um dos meus grandes terrores para o futuro: a altura em que vou perceber que o meu filho não nasceu ensinado e que há dias em que me vai apetecer abrir-lhe a cabeça para manipular fisicamente o seu cérebro.


«É mais fácil reduzir o défice para 2 por cento, é menos doloroso assistir aos comentários semanais de José Sócrates do que ensinar os ditongos a um filho no final do dia

Não me canso de escrever sobre isto, mas tem mesmo de ser: escrever sobre a dicotomia escola/pais é fazer serviço público. É preciso. É preciso que o país saiba que a conciliação entre vida familiar e vida escolar é tão importante ou mais que a conciliação entre vida familiar e vida profissional. Conciliar a nossa vida com a vida escolar dos nossos filhos é o grande desafio para o novo milénio. Qual défice, qual dívida, quais PPP. Acreditem: é mais fácil um elefante passar no buraco de uma agulha, é mais fácil reduzir o défice para 2 por cento, é menos doloroso assistir aos comentários semanais de José Sócrates que ensinar os ditongos a um filho no final do dia e acabarmos todos amigos como dantes. Impossível: a nossa relação nunca mais é a mesma depois de uma sessão de trabalhos de casa às 7 da tarde. Há qualquer coisa no nosso cérebro que se altera por eles não conseguirem fazer uma simples conta de somar ou ler a palavra "pato". E o pior é que não podemos mudar de canal como fazemos com Sócrates.
Desde que tenho filhos na escola que a minha vida mudou. Não foi o número de filhos que alterou a minha vida, o número de filhos só tornou a minha vida, vá, mais preenchida; foi a escola que promoveu uma revolução em minha casa. Uma revolução de lápis em vez de cravos. Nunca mais fui a mesma mãe e o regime da minha casa alterou-se para sempre.
Desde que tive de fazer os primeiros trabalhos de casa com o meu filho mais velho que a nossa relação se degradou, nunca mais gozámos a mesma harmonia. No outro dia ele lembrava: "Lembra-se quando me ia batendo só porque eu não acertava a ordem dos meses do ano?" Sim, lembro. Até me lembro que foi por milagre que não o atirei pela janela.
Devia ser proibido os pais fazerem trabalhos de casa com os filhos. Devia haver uma portaria, um decreto-lei ou mesmo uma lei nesse sentido. Devia ser ilegal. Tão ilegal quanto não usar cadeirinha no carro ou levar crianças penduradas da janela. É que não é para menos: fazer trabalhos de casa com filhos põe em causa a segurança das crianças, a sanidade mental dos pais e a ordem pública ou pelo menos a ordem da vizinhança.
Desconfio que os professores não fazem ideia do que está em causa quando pedem aos pais que ajudem os filhos com os TPC. Um pedido que parece inocente e até pedagógico é tudo menos isso. Fazer esse pedido aos pais é mesma coisa que dizer: "Caro encarregado/a de educação, hoje ao final do dia, depois do trabalho, das filas de trânsito, do stresse, etc., e antes dos banhos e do jantar, sente-se com os seus filhos, grite com eles, descomponha-os, perca a cabeça e, no limite, ponha em causa a integridade física dos petizes. Muito obrigada." É isto. Nem mais nem menos. Os trabalhos de casa propriamente ditos, caros professores, são um pormenor em comparação com tudo o que está em causa. Os pais são só pais. Não sabem nada de pedagogia, de psicologia ou de ciências. E se tivessem mesmo de saber, só o psicólogos e os professores é que podiam ser pais. Todos os outros ficavam para tios.
Os pais não estão emocionalmente preparados para lidar com o cérebro dos filhos. Sabemos lidar com o coração deles, cuidamos do estômago dos meninos, dos pulmões, etc. Agora com o cérebro deles não. O cérebro deles, raios, nós não controlamos. Nós conseguimos tudo: ensiná-los a comer, a andar, a falar, a jogar à bola, a brincar com bonecas e até a fazerem as camas. Agora explicar que 30 menos 10 dá 20 é paternalmente impossível.»

Pequena princesa, não te esquecemos!

Aposto que a BebéBolsão já andava de lagrimita no olho a pensar: "aquelas duas amigas da onça ainda não se lembraram de actualizar a mensagem de entrada do blog com a pequena E.". Antes dela nascer, eu e a May Mom tínhamos comentado que não nos podíamos esquecer deste detalhe, mas a verdade é que com a E. quase com um mês de vida, ainda não tínhamos tratado disso.

Acabei de o fazer. Na nossa mensagem de entrada já se pode ler "Os bebés mais lindos do mundo: a V., o R., o G. e a E. "

Pois é princesa, agora já fazes parte oficial do blog mais fixe do mundo:) Welcome!

Agora mommies, atenção, não vão fazer para aí filhos como se não houvesse amanhã, caso contrário deixamos de ter espaço para tanta inicial:)

Bruno Mars: e não é que adorei!!!

Fui ao concerto um bocadinho naquela do ah e tal, as músicas são giras, gosto de o ouvir e o miúdo até deve dar um bom espectáculo!. O concerto estava esgotado há séculos, mas um contratempo de última hora fez com que uma amiga não pudesse ir e vendeu-me o bilhete dela.

E a verdade é que, apesar de a expectativa ser assim pró comedida, adorei o concerto e adorei o Bruno. Ele mexe-se como se fosse o Michael Jackson (aliás, a nota principal a retirar do espectáculo é que de facto ele imita bastante o rei da Pop e tem uns movimentos bem sensuais), os músicos são super divertidos e estão todos muito bem sincronizados, tem uma voz espectacular e as músicas, comerciais ou não, para mim são fantásticas. Fáceis de entrar no ouvido, como eu gosto.

A prova de que não sou uma fã número 1 do Bruno é que houve duas ou três músicas em que tive que perguntar à minha amiga C. se a música era mesmo dele ou estava simplesmente a cantar algum hit de outro grupo conhecido. Pois que parece que não, que o miúdo só canta mesmo os originais.

Cantou uma das músicas que eu mais gosto e aqui teve aquele momento que eu, com 31 anos, já dispensava: chorar em palco! (Bahhh, muito cliché!!!).

O vocabulário do G.

Ao contrário da mãe, o G. não é muito dado à fala. É um preguiçoso e até há pouco tempo preferia apontar ou ir ele buscar as coisas do que se esforçar para as dizer. Mas parece que agora começamos a dar os primeiros 'passos' nas palavras ( ufa, isto sou eu e o pai a  respirarmos de alívio, sim porque toda a gente diz que cada miúdo tem o seu ritmo, mas confesso que já estávamos preocupados por com dois anos e apesar de perceber tudo e se fazer entender ainda não mostrar interesse nenhum em falar). Enfim, acho que agora estamos finalmente a começar. Então:

Mamã e papá é a toda a hora.
Qué!
Na Qué!
Já tá tá: serve para quando está farto de alguma coisa e quer livrar-se de algo: ex: quando não quer comer mais, quando não se quer vestir, quando não quer arrumar os brinquedos. O número de tá é proporcional à vontade de não fazer o que lhe pedimos.
Au: água! Esta no outro dia valeu-me um susto. Passado uns dia da Mom Butterfly ter dito que o R. estava com herpes, o G. aproxima-se de mim com a mão na boca e começa a dizer: 'au', 'au' 'au'...eu pensei logo (mente paranóica) pronto, o miúdo, esponja como é já me apanhou também herpes. E perguntei-lhe: dói-te a boca? mostra à mamã e ele insistia 'au', 'au', 'au'  e eu  a tentar ver lá para dentro e ele já  irritado por eu não perceber, decidiu levar-me para a cozinha e apontar para a água. De lá para cá já evoluiu e diz 'auga'
Oh não! - influência dos desenhos animados
Papel - não faço ideia porque aprendeu esta.
Pé!

E basicamente diz as primeiras sílabas de quase todas as palavras: ba (barco) ca (carro) e por aí...


(Acho que não me esqueci de nenhuma...mas vou tentar actualizar...)

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A saga do edredão

O quarto do R. já chegou. Assim que estiver pronto venho cá mostrar as fotos. Mas para já estou com outra preocupação. Não encontro edredão para a cama. Primeiro achei que comprar um edredão era a coisa mais fácil do mundo. Ah e tal vais ao Ikea e despachas o assunto em dois segundos. Primeiro erro, porque mesmo no Ikea há dezenas de edredão diferentes. Ou é o nível de calor (sei lá eu se o miúdo vai assar debaixo de um edredão de grau 6 ou tremer de frio num de 4), ou é o material (os de penas são mais quentes e mais caros, logo deviam ser melhores, mas depois têm o problema dos ácaros e das alergias, e tendo em conta o historial lá de casa não convém arriscar).
Para terminar achei que, pelo menos, a medida ia ser uma questão fácil de resolver. Afinal no Ikea não há nada que enganar (pensava eu). Sò há dois tamanhos: uma para cama de solteiro, outro para cama de casal.
Ontem lá fui resolver esta questão. Edredão sintético, 22 euros (baratíssimo), tamanho 150*200. melhor ainda encontrei uma capa bem gira em tons de cinza em promoção, mais 8 euros. Achei que tinha a festa feita.
Até que cheguei a casa e o raio do edredão parece que encolheu. Fica mínimo, nem dá para dobrar debaixo do colchão. O A. quando viu só gozava (não havia mais pequeno?!!!!). A cama não é gigante. Tem 195*95, logo devia dar, certo?

Não dá. E pior é que já corri tudo e não encontro edredão intermédios. Ou são estas medidas mínimas ou são camas de casal e esses ficam a arrastar. Tirei as teimas com o cobertor, que está perfeito,  e de facto a medida é 160*220. Edredãos deste tamanho? Não há. Nem La Redoute, nem Verbaudet, nem Ikea. Nada!!!! Agora vi na Zara HOme e há um medida 180*220. Acho que vou optar por este, mas não encontro capas equivalentes para essa medida.

Nunca pensei que fosse tão difícil comprar o raio de um edredão!!! Alguém tem sugestões?

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Verão de São Martinho

Já viram o Verão que tem estado por estes dias??? Sol, sol e mais sol!!! Que bom. 
Sim, eu sei... a partir aí das 17.30 começa a ficar frio, mas durante o dia está-se tão bem :=)
E por falar em São Martinho já comeram as tradicionais castanhas assadas? 


Eu ainda não comi mas só de pensar já estou com MUITA vontade de as comer! 

Está bonito!!!!

Quando se zanga comigo ou não quer fazer o que lhe mando, o R. adopta a seguinte estratégia:

- Mãe, vai-te imbora. Vai pó junali!!!! 

A história repete-se quando está a fazer alguma coisa que não deve  no quarto dele e eu digo que não pode:

- Mãe, vai-te imbora. Vai pá xala!!!! (como quem sabe que se eu não estiver a ver ele pode fazer o que quer).


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Phantom of the opera

Foi o ponto alto da viagem a Londres: assistir ao espectáculo Phantom of the Opera no Her Majesty's Theatre.

Tudo maravilhoso: o elenco (com a portuguesa Sofia Escobar no papel da protagonista Christine), o cenário, o guarda-roupa, o teatro, a música... ai a música!!!! Adoro a banda sonora do Fantasma da Ópera.

Ia daqui com a intenção de comprar lá o bilhete e deixar o R. com o A. por umas horas para assistir ao espectáculo, mas na terça-feira, quando fui tentar comprar achei que já não ia ser possível. Nas lojas que vendem bilhetes em Piccadily Circus já estavam esgotados e noutra que encontrei em Queensway já só tinham os de 89 libras. Quando já estava a desistir, passei mesmo em frente ao teatro e resolvi entrar e perguntar. Tinham dois bilhetes a 36 libras para o espectáculo daquela noite. Não pensei duas vezes e às 19h30 eu e a P. metemo-nos no metro e lá fomos.

Foram duas horas de pura emoção e no final vínhamos de coração preenchido. Da próxima vez que for a Londres volto de certeza a ir a um musical. Pelo que me disseram, o Wicked também é muito bom.


Esta é a Sofia Escobar. A voz dela é fantástica, até arrepia.






Look de Outono

Este mês voltamos à natação! Depois de umas férias de Verão bem longas chegou a altura de voltar à rotina da piscina. Sábado de manhã lá vamos nós para meia hora de ginástica e diversão. A V. ficou radiante de voltar. ADORA a natação! Estas primeiras aulas o nosso companheiro G. não foi, mas quando forem os dois outra vez posso imaginar a felicidade da minha princesa :=)  
E para não perdermos o hábito da BebéBolsão, que tirava sempre uma foto aos babies no final da aula, aqui fica uma foto da V. este Sábado! Para a semana venho cá mostrar os dois juntos :=)


Blusa - Pó de Talco
T-shirt e Saia de ganga - Lanidor
Meias com lacinho - Castelos nas Nuvens
Sapatos cinza- Paulo Sapatarias



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A reacção do G.

Na  Maternidade não lhe ligou nenhuma, nem se aproximou muito. E eu achei normal: ela não apita, não tem rodas, não é um carro, ele não vai querer saber.  No dia que chegámos da maternidade, já era muito tarde porque a princesa teve de fazer luzes o dia inteiro, então ele não a viu. No dia seguinte estava na nossa cama a matar as saudades quando ela começou a chorar...ele ficou muito quieto, levantou o dedo e eu fui buscá-la ao berço e fizemos as apresentações outra vez. Ele foi tão engraçado...a primeira coisa que apontou foi para o cabelo dela e para o dele, depois para os olhos, nariz, boca...até aquele dia, para ele, a mana era uma barriga (apesar de nós dizermos muitas vezes que era um bebé), por isso acho que ele ficou surpreendido quando a viu. Depois só queria fazer festinhas e pegá-la ao colo, quer mostrar-lhe os carros, quer pôr tudo dentro do berço. De lá para cá, também já teve ciúmes, já quis colo, já quer que a gente a ponha no berço para lhe dar atenção...mas até à data ainda não fez assim nenhuma cena de ciúmes gigante. À noite é mais engraçado, ele gosta de ir para a cama comigo e com o pai, era um hábito, íamos todos para a cama dele e em 5 minutos ele adormecia. Agora nem sempre é fácil e ele já percebeu, então quer ir beber o leite comigo e depois do leite chama o pai e manda-me embora. É uma táctica!!! A dele e para nós também tem corrido bem! Mas, sim, com dois é todo um novo equilíbrio, toda uma nova rotina...

sábado, 9 de novembro de 2013

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

London Day #3


A manhã começou com o habitual pequeno-almoço no Starbuck's de Queensway. Pertinho do hotel, com o seu maravilhoso bolo de limão e croissant com doce e os seus café latte com o nome escrito no copo (milagrosamente acertaram sempre no meu).

Foi difícil, mas conseguimos chegar a Buckingham a tempo de ver a cerimónia do Render da Guarda. Confesso que foi assim um bocadinho, como hei-de dizer, banhada. Uns senhores a marchar e tocar, com os seus chapéus típicos, os outros montados nos belos cavalos e pouco mais. Um amigo nosso ainda conseguiu uma foto da Rainha a sair de carro no meio de seguranças, um pouco antes da cerimónia (tenho para mim que devia ir ao cabelereiro).


Seguimos para Picadilly Circus e aí é que se tem a verdadeira noção da multiculturalidade londrina, da quantidade de gente que vive, trabalha e faz turismo naquela cidade. Simples tarde de terça-feira e a Regent's Street, Oxford Street e todas as lojas que se estendem por aquelas ruas estavam a fervilhar de gente. Parecia o Chiado em plena semana do Natal. 

Entrar na loja dos M&M foi uma aventura. Com o R. no carrinho e sem o A. por perto (foi com outro amigo nosso ver o Estádio de Wembley) foi muito difícil ver alguma coisa de jeito. Ainda assim, trouxe os chocolates e uma bola de basebol com o boneco verde da marca. Mas são quatro andares de produtos M&M. Há de tudo! 

Seguiu-se uma paragem na mega loja dos brinquedos Hamley's. Aí sim, foi impossível. Era tanta gente, mas tanta gente, que pensar em perder o R. me tirou qualquer vontade de explorar o espaço. É só miúdos, todos iguais e, ou o mantinha amarrado no carrinho (e aí a berraria era certa) ou optava por não me aventurar. Foi o que fiz. 

Para terem uma noção do que é estar com uma criança nestas lojas, vejam o exemplo daquilo que ele fez na Gap.


O lanche foi um chá maravilhoso, com scones, nos grandes armazéns Marks & Spencer e de seguida houve programa especial só para mim. Já vos conto.


SÓ passaram dois anos...

Mas já não me lembrava de como é ter um recém nascido ao colo. Ela encaixa direitinho no meu colo, consigo apanhá-la só com um braço e depois fica tão quietinha... E depois... O cheirinho... As caretas, a força com que agarra o meu dedo, os olhos muito atentos e arregalados com que fica quando falo com ela, os barulhinhos, nossa, como fazem baralho os bebés. A forma como enrola as mãos...tão pequenina e vunerável que fico com um misto de sentimento, por um lado quero que ela cresça, fique forte, que brinque com o G. por outro quero aproveitar ao máximo esta fase que ela é praticamente só minha!

PS: o que eu continuo a não achar especial graça é pôr para arrotar. Não gosto.

Primeiro contacto com o vírus Herpes

E quando se pensava que o que o miúdo tinha eram apenas os molares a rebentar, eis que afinal é algo totalmente diferente: primeiro contacto com o vírus herpes, foi o diagnóstico do pediatra ontem.

A febre chegou no sábado à noite e não deu tréguas até ontem. Ele queixava-se que lhe doía o dente e isso levou-me a assumir que seria o dente a rebentar. Mas do dente passou para a boca toda e ontem de manhã acordou cheio de aftas, depois de uma noite com gritos de desespero de duas em duas horas.

A meio da manhã a febre voltou e, depois de falar novamente com o pediatra ele achou que era melhor vê-lo. O diagnóstico foi esse: primeiro contacto com o vírus da herpes, que provocou aftas gigantes em toda a boca e na garganta. (O A. viu com mais atenção a garganta quando o médico estava a observar e diz que pareciam lagartas pequeninas e diz que se fosse ele só aguentava aquilo anestesiado:()

Infelizmente, não há nada que se possa tomar para aliviar, a não ser Benuron. Normalmente, demora dez dias a passar e é altamente contagioso, daí que tenha que ficar em casa o máximo de tempo possível e não contactar com outras crianças.

A boa notícia para ele é que agora está totalmente autorizado clinicamente para comer os gelados que lhe apetecerem!!! Fruta passada, leite frio, iogurtes e tudo o que não implique mastigar ou causar dor pela temperatura elevada.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Vi galinhas, puquinhos, cábas, coelhinhos....

Na semana passada a minha princesa foi com a escolinha visitar a Quinta Pedagógica Armando Villar, em Cascais. Sim... leram bem... Com a escola!!! A minha primeira reacção foi: WHAT?? Já vai a passeios com a escola?? Mas, mas... 
Mas nada. Foi e adorou! Desde a viagem de autocarro com os amigos, aos animais que andou a ver, ao almoço fora do habitual, enfim foi tudo maravilhoso. Quando a fui buscar vinha excitadíssima: "Mamã vi galinhas, puquinhos, coelhinhos, cábas, piu-pius... foi muito giro!" Passou o tempo todo até ir dormir a contar as aventuras. Na mochila trazia um delicioso pão com chouriço. Parece que andaram a fazer pão e cada um trouxe para casa uma pequena amostra :=) Devo dizer que era bem bom, comia mais um!
Confesso que fiquei um bocado stressada ao início por ela ir assim sozinha sem a mãe e o pai para o laré, mas o balanço é positivo. A V. adorou e isso é o mais importante. Nestas alturas gostava de ser invisível e ir espreitar como ela se porta :=) Enfim, venham mais passeios! 

P.S: Quer dizer não precisam de vir assim tantos que a carteira agradece!

Olha a inocência...

A C. é a grande amiga da minha princesa. Conheceram-se este ano na escola e gostam muito uma da outra. A C. tem um irmão mais novo, com 1 ano, que também anda lá no colégio, mas na sala dos bebés. A V. adora brincar com ele. Anda sempre a falar no "Enguique".
Ontem chegou a casa e assim do nada disse: "Ó mãe compas um Enguique para mim?" 

Fiquei sem resposta. 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

My Angel

Em dois dos batizados que tive nos últimos meses optei por presentes da My Angel e tenho-vos a dizer que foram um verdadeiro sucesso. Não podiam ser mais adequados à ocasião e mais bonitos... Estou fã!

Para o da M. escolhi o terço rosa dentro da caixinha forrada a tecido branco com estrelinhas rosa:



E no batizado do F. escolhi o mesmo terço, mas em azul, com a caixinha das estrelinhas azuis e um anjinho a condizer.



A primeira de muitas...

Pois é a minha princesa recebeu a sua primeira Barbie!!! Wowwwww uma Barbie!!! Eu estava ansiosa que chegasse este dia. A sério. Adoro Barbies, sempre adorei. Quando era pequena a Barbie era o meu brinquedo preferido. Tinha imensas, tinha imensas roupas, tinha a casa (com elevador e tudo!), tinha o carro. Bom foi um vício que me acompanhou anos e anos. Lembro-me que lá em casa havia um quarto de brinquedos e arrumações, onde a minha Mãe montou umas prateleiras para eu poder construir várias casas para as Barbies. Era uma espécie de apartamentos que fui construindo com mobílias de brincar pelas prateleiras fora e depois ainda tinha a tal casa à séria, linda de morrer. A minha Mãe, especialista no assunto, fazia vestidos, casacos, mantas e um sem fim de roupas para poder vestir às minhas Barbies. Era uma brincadeira que já vinha da minha irmã por isso não faltavam lá em casa adereços e extras para este mundo tão cor-de-rosa.
O M. esteve na Holanda na semana anterior e trouxe um presente para a V.: a Barbie Bailarina! Só vos digo que ela A-DO-ROU. Mesmo. Anda toda feliz com a sua nova amiga e leva-a para todo lado. Vamos sair, leva a Barbie, vamos dormir, leva a Barbie, vamos para a Escola, leva a Barbie... A V. já não vai a lado nenhum sem a sua "Bábi". :=)))

P.S.: e a mãe toda contente :=))



P.S.2: O M. escolheu a Bailarina porque a V. adora dançar e porque no quarto dela o papel de parede tem muitas bailarinas :=))

Manhã de loucos!!!!

O R. está doente. Ficou assim desde que veio da casa da BebéBolsão. Achei que tinha sido o G. que lhe tinha pegado, mas agora parece-me que não. O certo é que ele já chegou lá meio rabugento e depois no aniversário que tivemos a seguir começou a ficar cheio de febre e a chorar imenso. Ontem continuou: "dói o dente", diz ele.

Lá atrás, há um molar a querer rebentar, com uma "batata" enorme na gengiva. Deve ser isso! Mas a febre não dá tréguas. Brufen e Benuron intercalados e quando chega ao fim de seis horas já estamos outra vez nos 39º.

E o que é que não pode acontecer nestes dias? Ter que sair de casa literalmente a correr. Mas aconteceu. O director manda uma sms às 9h a dizer que tenho uma entrevista no estúdio às 11h. O miúdo a chorar, cheio de febre. Eu acabada de sair do banho e ainda a ter que o ir deixar na minha mãe.

Já não troquei de roupa, peguei só num blazer que enfiei por cima do camisolão para parecer mais formal. Vesti-lhe o robe e não lhe tirei o pijama. Enfiei os remédios e duas mudas de roupa na mochila e voei de casa.

Resultado: cheguei a tempo da entrevista, mas o miúdo ficou em casa da minha mãe sem sapatos:((((

domingo, 3 de novembro de 2013

Jamie's Italian

O segundo dia em Londres culminou com um jantar no Jamie's Italian, o restaurante italiano do famoso Jamie Oliver em Convent Garden. A localização já de si é fantástica, mas a comida e a decoração do espaço é ainda melhor.

O próprio do Jamie não apareceu à nossa mesa, com muita pena nossa, mas o seu tempero adoçou-nos literalmente o bico. O espaço é super engraçado para jantar, assim a média luz, com gente simpática e um ambiente super descontraído. A carta não é cara, tendo em conta que se trata de um restaurante de um chef super famoso (pagamos 43 libras por casal, à volta de 50 euros).

Eu pedi Wild Mushroom & Smoked Mozzarela Risotto e não me arrependi. Adoro Risotto e este estava divinal. O R. também adorou!!! Já o A. pediu Free-Range Chicken, com alho e chilli e outras especiarias que davam um sabor adocicado à carne. As batatinhas fritas também estavam maravilhosas.

Para terminar em beleza, um Epic Brownie, que era comprovadamente É-PI-CO! Brownie com gelado de amaretto e ainda pipocas a acompanhar. Já babaram?



Se forem a Londres e quiserem jantar aqui, não se esqueçam de reservar antes para garantir mesa.


sábado, 2 de novembro de 2013

London day #2

A madrugada fazia antever o pior. O vento batia nas janelas do quarto como se a qualquer momento as fosse abrir de rompante. Mas o dia amanheceu calmo e soalheiro e o único vestígio da tempestade que levou alguns amigos a enviarem-nos mensagens preocupadas acabou por ser o encerramento do hyde park ao público, que nos obrigou a mudar o programa que tínhamos pensado para aquela manhã. 

Fomos mais cedo para o Natural Sciense Museum e, tal como prevíamos, foi o ponto alto da viagem para os mais pequenos. Vibraram com os dinossauros, a baleia gigante, os pássaros de mil cores... O R. faz uma imitação do T-Rex animado que lá está que é de chorar a rir!


Almoçamos ali mesmo no museu. Fizemos compras bem giras nas lojas do museu e de seguida apanhamos o metro para o outro lado da cidade. Vimos a tTorre de Londres e assistimos a um bocadinho da missa em St. Paul's. 

Parámos no caminho numa livraria fabulosa, com escadas em caracol e um cafezinho no terceiro piso super acolhedor. Trouxe o novo livro da JK Rowling por 5,5libras!!! É nestas alturas que me apercebo do caro que é comprar livros em Portugal. Para o R. encontrei uma colecção fantástica, com umas ilustrações super engraçadas e histórias curtas. O que lhe trouxe não podia ser mais adequado: 


O jantar foi especial nesta noite. Fica para o próximo post. 


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

My little "witch"!

E mais um Halloween passou. Este ano não deu para aproveitar nenhuma máscara do primo e como eu não ligo nenhuma nem acho graça ao Dia das Bruxas, deixei tudo para a última hora. Havia festa na escola e tinha de lhe comprar uma máscara. Ainda fui ao Toys'r'us, ao Continente e ao Chinês, mas confesso que não vi nada de jeito. E além do mais tudo super caro. A professora disse-me para improvisar qualquer coisa porque depois elas faziam pinturas faciais na escola. Excelente ideia! Comprei um chapéu de bruxa, 2.49€ no Toys'r'us, aproveitei uma saia de tule laranja da festa de final do ano, leggings e túnica preta, 10€ na Zara e... voilá... a minha pequena bruxinha estava linda e delirou com a sua máscara. Gira e acima de tudo muito prática para andar todo o dia na brincadeira :=))


O parto! (ou melhor a cesariana)

Foi tãooo diferente! Tão inesperado...comecei com contracções e desconforto de noite. Enquanto os homens da casa dormiam, eu tentava encontrar uma posição confortável para estar e entre idas e vindas da casa de banho só pensava...meu deus, estou cheia de contracções.Só queria que a noite passasse rápido. Lembro-me de ter visto de tudo no telemóvel... desde o facebook, às fotos do batizado do príncipe inglês, a pesquisas no google de nascer as 37 semanas e três dias...enfim... lá consegui adormecer umas horas e de manhã sentia-me melhor. Fomos ao hospital na mesma: CTG óptimo, poucas contracções, colo do útero ainda fechado. Óptimo. Voltei para casa, fui almoçar com a minha mãe e fui dormir uma soneca, sentia-me cansada. Acordei às 16 horas com uma dor fui à casa de banho e puffff...rebentaram as águas, assim sem aviso, começou devagar, mas depois já não havia dúvidas. Ela queria nascer! Era mesmo naquele dia! E lá fomos...não entrei em pânico, mas até chegar ao hospital estava um pouco em stress...entre a mala de maternidade e quem ia buscar o G. ao colégio, confesso que não tinha assim tudo a 100% organizado! Mas assim que cheguei lá, ligaram-me ao CTG, falei com a minha mãe e percebi que tanto ele como ela estavam bem e relaxei. Como tinha comido há pouco tempo e tinha de fazer antibiótico por causa da análise positiva, só por volta das 21h é que avançámos para a cesariana. A espera é um bocadinho chata, além de que tinha já algumas contracções (agora já posso dizer que sei o que são). 
A sala de partos foi a mesma, o médico e os procedimentos também, mas ao mesmo tempo sinto que foi  tudo diferente. Na parte física senti mais aquela coisa de mexerem na barriga e empurrarem e puxarem, quando a tiraram foi igual, baixaram o pano para eu ver e levaram-na para aquelas mesas. Desta vez ela não veio para ao pé de nós porque estava com alguma dificuldade em respirar, então deixaram-na no quentinho e ainda ponderaram levá-la para a incubadora. Aqui sim, confesso, fiquei nervosa...mas depois acabou por não ser preciso...no recobro aninhou-se e começou logo a chuchar no dedo, tão fofa...comecei a dar-lhe de mamar e ela pegou tão bem... passou o tempo todo a mamar. E ficámos ali as duas... no nosso primeiro encontro tête a tête.... deslumbradas, fascinadas, completamente apaixonadas uma pela outro. E assim nasceu mais um grande (enorme amor)! Amo-te muito princesa!