O que me irritam as pessoas…

Que tem teorias e teses de doutoramento sobre a educação dos filhos, mas não têm filhos para as pôr em prática e depois criticam os filhos dos outros. A conversa não era sobre o G. (mas podia ser) e eu já estava como diz o maridão ‘com um couro cabeludo a arder’. Ora vejamos: ‘filho meu, filho meu nunca vai fazer uma birra nem se atirar para o chão, leva logo uma palmada que nunca mais faz’; Hum hum…uma palmada e não volta a repetir, boa sorte. ‘O meu filho vai ficar sentado a refeição toda e nunca se vai levantar num restaurante, nunca vai adormecer ao colo e nunca dormir na minha cama e se acordar durante a noite vai ter de aprender a adormecer sozinho porque eu não me vou levantar, não o quero habituar mal… vai ter hora para dormir, comer e brincar, aos seis meses tiro-lhe a chucha e quando fizer um ano já não usa fralda ....aposto, isto já sou eu a dizer, que aos dois anos já vai falar português, inglês com introdução ao mandarim!!!! E foi quando comecei a pensar assim que desliguei da conversa para não me chatear porque o que me apetecia mesmo dizer era: ‘vai ter um filho e depois a conversamos, tá?’. Mas sabem quando nem vale a pena… a pessoa não ia perceber porque na verdade acho que só quem tem filho sabe que às teorias (algumas) que são maravilhosas, mas que na prática nem sempre funcionam porque as crianças não são todas iguais, porque os dias não são todos perfeitos e porque no dia-a-dia não são as teorias que educam os filhos, somos nós e portanto, com todas as nossas falhas - somos humanos- tentamos sempre fazer o melhor e pôr o bem-estar dos nossos filhos em primeiro mesmo que isso vá contra a teoria de X, Y, Z.