sexta-feira, 7 de março de 2014

Philomena

Entre os nomeados para os Óscares deste ano, ainda só consegui ver dois. O Lobo de Wall Street, que me deixou um bocadinho com a sensação de "para-quê-perder-três-horas-nisto-se-uma-chegava-para-contar-o-mesmo". Gostei muito da interpretação do Di Caprio e do próprio filme. Acho que o argumento tem potencial, conta uma história que mete ingredientes essenciais para o sucesso, vulgo drogas e sexo, mas que o filme é demasiado longo. Admito que o facto de ir com as expectativas muito lá em cima, com toda a gente à minha volta a dizer que era fantástico, tenha tido, como é normal, o efeito contrário.

Depois do Lobo vi o Philomena e, este sim, ADOREI! Profundo, com uma interpretação fantástica da Judi Dench e, ainda por cima, baseado numa história verídica. Conta a busca de uma jovem irlandesa que engravida e é enviada para um convento onde tem a criança. Aí é obrigada a trabalhar, vê o filho só uma hora por dia e ao fim de uns anos, o miúdo é adoptado sem que ela nunca mais saiba dele. Cinquenta anos depois, decide procurá-lo e quem a ajuda é um jornalista sob compromisso de escrever a história. A luta interior desta mulher entre a fé e a revolta com a injustiça que lhe foi feita e, sobretudo a revolta do jornalista, é poderosa.


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