sexta-feira, 14 de março de 2014

Co-adopção: quando é que vão perceber que em causa estão direitos da criança?

O projecto do PS que permite a co-adopção foi hoje chumbado com uma margem mínima de 4 votos. Houve deputados a mudar o sentido de voto desde 17 de Maio do ano passado. Houve pressões políticas para que a consciência não prevalecesse sobre "o interesse partidário e do eleitor". Mas pior, foi que houve quem deixasse que esse outro interesse, o partidário, fosse superior aquele que devia ser o nosso interesse máximo: o das crianças.

Hoje, esses deputados que o fizeram e todos aqueles que votaram contra, deviam ser obrigados a ir ter com aquela criança cuja mãe tem cancro, para lhe explicar que se essa mãe morrer, a outra mãe com quem ela vive desde que nasceu e que ama da mesma maneira, afinal não pode continuar a ser sua mãe. Vão ter que lhe explicar por que razão acham que ela estará melhor numa qualquer instituição social do que na casa onde nasceu, com as pessoas que a amam desde que nasceu e que cuidam dela desde então.

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