quinta-feira, 12 de maio de 2016

Podemos fugir à realidadE?

Esta manhã o meu estômago ficou às voltas quando ouvi na rádio a notícia de que um funcionário de um campo de refugiados foi detido por abuso sexual de vários menores.

Fico apavorada, fico enojada, fico incrédula, fico triste. Quem são estes monstros? Não me digam que é doença ou patologia. Doença ou patologia é meio caminho para a desculpa. Quem está doente, precisa de ajuda para se curar. Quem está doente merece a nossa compaixão. Quem faz uma coisa destas é mau por natureza, é preverso, não é humano. É um monstro! Não merece nada!

Merece o repúdio da sociedade. Merece ficar fechado num buraco sem nunca mais ver a luz do sol. Sem nunca mais ter hipótese de fazer mal a uma criança inocente.

Mas esta notícia leva-nos para outra dura realidade também: a dos campos de refugiados. E porque eles são os mais indefesos, para as crianças nos campos de refugiados. Como podemos salvar estas crianças? O que podemos fazer para permitir que tenham a infância que merecem. Imagens como as do menino morto à beira da praia continuam a não me sair da cabeça. São um pesadelo. Uma realidade que quero acreditar que é ficção e que está lá longe. Mas que quando me aparece em frente aos olhos me dá um murro no estômago e me faz sentir impotente. Não as podemos salvar todas, mas podemos, pelo menos, perceber que aceitar os refugiados na Europa é o mínimo. Se para salvar uma destas crianças temos que correr o risco de importar terroristas, que seja! As autoridades que façam o trabalho delas e evitem os atentados. Nós temos que fazer o nosso e aceitar todos os riscos para salvar estas crianças.


Este vídeo mostra-nos um bocadinho por que razão devemos tentar salvá-las:

https://www.facebook.com/TheIndependentOnline/videos/10153642171841636/



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