Foram dias de muita emoção. Portugal é Campeão da Europa de Futebol. E eu, como milhões e milhões de outros portugueses, só acreditei quando o árbitro apitou para o fim do jogo. Estava num estado semelhante ao que o Ricardo Araújo Pereira explicou esta semana na Visão - Champanhe Morno - e quando o Ronaldo caiu e chorou, saindo de campo no momento mais injusto de toda esta história, duvidei muito a sério!
Fiquei desolada. Com o coração pequenino. Com vontade de bater no francês. Com vontade de andar para trás no MEO e fazer de conta que aquilo não tinha acontecido. Cristiano não merecia aquilo. Não merecia que alguém lhe retirasse a hipótese de jogar a Final de um Campeonato da Europa. Mas a sua grandeza está no que aconteceu a seguir. Enxugou as lágrimas e não parou de gritar e motivar os colegas em campo.
Acreditou em Éder, quando milhões de portugueses duvidavam (eu incluída). Gritou, barafustou, emocionou.
E Portugal venceu. Portugal é Campeão da Europa. E a recepção da selecção no dia seguinte em Lisboa mostra que todos precisávamos desta vitória. Precisávamos de acreditar em nós. Precisávamos que nos mostrassem que somos mais e podemos ser mais.
É só futebol! Sim, é. Mas é muito mais do que isso. É paixão. É motivação. É uma nação a vibrar e a elevar-se. É emoção. É cantar o Hino a plenos pulmões e viver Portugal.
Obrigada!
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