terça-feira, 10 de janeiro de 2012

BAPTIZADO!

Já disse aqui que sou católica e reafirmo, mas há coisas que me deixam triste. Fui começar a tratar dos preparativos e esbarro logo com duas dificuldades: a primeira, na minha paroquia os baptizados são estilo produção em série…reúnem-se as crianças que há para aquele dia e baptizam-se todas no domingo ao meio-dia e meia a seguir à missa das onze. Em filinha, umas a seguir às outras. Ou seja: crianças de diversas idades, umas choram, outras falam, outras já correm pela igreja, confusão de pais, de padrinhos de fotógrafos… Não gosto. Quero um baptizado só para o G. Acho que é um direito que me assiste. Depois, estava com um problema: tinha duas madrinhas e nenhum padrinho, queria saber se podia ser tudo no feminino. Pode. Mas…têm de ser baptizadas, crismadas e casadas pela igreja. Eu até percebo, juro que sim. Ideologicamente, os padrinhos de baptizados são os ‘mentores’ da vida e do percurso cristão da criança. No entanto, há pessoas que, por várias razões, não têm o crisma, mas que têm valores e princípios que eu admiro, maneiras de estar na sociedade que eu aprecio e respeito e que eu acho que têm um exemplo de vida muito bom para dar ao meu filho. Teria muito orgulho em tê-la como madrinha do G., e tenho a certeza que ia fazer um óptimo trabalho.  Por isso, tenho pena, que por um pormenor, tendo em conta que tem o percurso cristão todo para trás e todas as qualidades que já mencionei, não seja possível. Ainda vou tentar, tenho esperança que noutras paróquias sejam mais acessíveis, que tenham em consideração a vontade de pais e padrinhos de fazerem a preparação toda para o baptizado e de estarem cientes do que implica desempenhar este papel na vida de uma criança  Como já disse, até as percebo e as regras existem porque são precisas, mas por alguma razão inventaram as excepções =)) Talvez consiga, talvez não…espero que sim. 


PS: Ainda não comecei a escrever segundo o novo acordo ortográfico. Tenho mesmo de me habituar.

4 comentários:

  1. Contei à minha mãe do teu problema. Ela disse-me que se quiseres batizar o G. aqui, desde que ainda não tenhas falado do padre daí (eu depois explico os pormenores), não deve de haver problema com o facto de não ser crismada. Aqui o problema é outro: tem que ser um padrinho e uma madrinha.

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  2. Espero que a excepção confirme a regra:=))

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  3. Há montes de paroquias onde os padres são mais permissivos que em sdr...porque e que nao ves em tomar ou em elvas?
    Quando foi do Lulu, o A. não podia ser o padrinho por ser divorciado e o que o padre sugeriu foi que o A. ficasse como testemunha (ou seja, foi ele que assinou) e o padrinho fosse o Santo Lourenço...
    Há sempre formas de dar a volta ao texto, é preciso é imaginação! :)

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