A V. ainda não sai à mãe. Eu adoro sapatos, botas, sandálias, chinelos, enfim calçado. Mas a minha V. odeia. Gosta mesmo é de estar descalça. No Verão até facilitava e deixava-a muitas vezes só com meias, mas sempre gostei de a ver com sapatinho.
Comprei umas sabrinas lindas rosinha para a V. levar a um casamento que fomos em setembro. Escusado será dizer que ainda na Igreja as sabrinas tinham duas fitas penduradas em vez de uns laços lindos!
Nestas últimas semanas achei que a coisa andava a correr melhor, mas enganei-me. Ontem desapareceu um sapato, mais propriamente um dos Nike. Passei-me!!! Como é que desaparece um sapato entre a casa dos meus pais e a nossa casa? Se entramos no carro na garagem e saimos aqui à porta e o sapato não estava nem na casa dos avós nem aqui na rua, só podia estar dentro de casa. Mas nada de sapato. Fartei-me de procurar e desisti. Liguei para a prima V. (uma prima dos meus pais) que sabe rezar o responso a Santo António. Sempre que perdia alguma coisa a minha avó rezava e aparecia. Infelizmente não aprendi o responso com a minha avó e por isso ontem recorri a uma prima. E não é que o ténis apareceu!!! Não, não foi o princípe encantado que bateu à porta. Às 4 da manhã encontrei o sapato dentro da fronha da minha almofada!!!
Como foi lá parar? Só pode ter sido quando a empregada andava a fazer a cama e pousou as almofadas dentro da cama da V. Ora, a marota que está sempre a tirar os ténis tratou de enfiar um dentro da fronha. E assim desapareceu durante umas horas:=)) Agora imaginem a minha cara quando a meio da noite sinto uma coisa na almofada!
Vá, confessa... tu é que querias roubar os Nike à V., e meteste perto do único sítio onde te serviam: as orelhas:))))))))))))))))
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