Baby G. anda com uma mania que me deixa DOIDA, VARRIDA, POSSUÍDA: Bater! Não é sempre, na verdade, comigo 'ainda' só aconteceu três vezes, mas foi o suficiente para me deixar com os cabelos em pé. A última foi no banho, não queria sair e depois de mil avisos e promessas e brincadeiras, de lábios roxos de frios e dedos enregelados tive de o tirar contra a vontade e ele não vai de modas e vira-se contra mim, dando-me uma palmada. Passei-me. Repreendi, fiz cara feia, fiquei em silêncio... mas a questão é que é não sei bem como lidar com a situação. Não sei onde ele 'aprendeu' esta façanha... ele já levou umas palmadas no rabo, mas nada muito frequente nem regular. Prefiro sempre falar, fazer cara feia antes de partir para a palmada, mas a verdade é que há situações que, sim, levou uma palmada. Será que está a imitar? O que é que eu faço?Acho que bater porque ele me dá uma palmada é contraproducente, não? Se lhe estou a dizer que não se pode bater, que não se faz, não vou o fazer. Já passaram por isso? O que fizeram? Alguma estratégia que queiram partilhar?
Não acredito que te esteja a imitar, ainda mais se é raro dares-lhe uma palmada. Olha deu-lhe para isso. Mas vai passar-lhe de certeza.
ResponderEliminarAcho que neste caso realmente é melhor não resolver através da palmada. Tens é de deixar claro que não se bate à Mãe.
A V. leva umas palmaditas no rabo de vez em quando. Quando se porta mal digo-lhe "olha que te dou um tao tao no rabo!". Nada de especial mas já levou umas palmadas. Ou quando atira coisas para o chão repetidamente(rrr que nervos fico furiosa). Mas ainda não lhe deu para isso.
Já me aconteceu, e tive exactamente a mesma reacção que tu: será que foi por eu lhe ter dado uma palmada na fralda em meia dúzia de ocasiões? Foram poucas e raras, mas a verdade é que já perdi a paciência com ele. Fiquei super preocupada que essa reacção dele fosse motivada pela minha propria atitude, e fiquei sem saber como reagir, porque para mim era claro que bater de novo, não.
ResponderEliminarNa terapia perguntei, e a psi disse que eram coisas que eles faziam sem ser necessariamente por imitação. Que o ideal era dizer um "não" redondo e grosso, com cara de zangada, e se necessário segurar-lhe firmemente nas mãos para o impedir de repetir a gracinha. Que eles têm de perceber que simplesmente não se faz, e que não passa por explicar, pelo diálogo. Tem de haver um "não", e se necessário um time-out, um castigo. O meu ainda é pequenito para perceber o castigo, mas o time-out já fiz: uma vez ele bateu-me na cara quando estava no colo, rosnei o tal não e segurei-lhe nas mãos, ele tentou bater de novo, pousei-o no chão e ignorei as tentativas dele de ter colo durante sensivelmente um minuto, dizendo "não, portaste-te mal". Não sei se ele aprendeu ou não, mas pronto. Não tem feito tanto isso, agora.
Ah! Só para esclarecer que não passa pelo diálogo porque nesta idade em que o meu está (16 meses) ainda não adianta explicar muito, a oralidade ainda está em formação e mesmo a compreensão deles é limitada, eles entendem melhor as atitudes que as palavras. Lá para os 2 anitos torna-se mais proveitoso estabelecer o diálogo para explicar as regras.
ResponderEliminarO R. leva palmadas nas mãos sempre que mexe onde não deve. E normalmente quando volta a querer fazer o mesmo, já faz "não, não" com a mãozinha, sinal que percebeu. Palmadas a sério no rabo também já levou e chora desalmadamente, mas vem logo agarrar-se a querer fazer festinhas, como a pedir desculpa. Acho que de vez em quando é mesmo necessário. Quanto a ele bater-te, tens que fazê-lo ver que isso não se faz, mas não és tu que não o podes fazer, é ele que não pode bater na mãe. Palmadas só quem dá é a mamã, não é o G., acho que é o que tens que o fazer ver. Não sei bem como, mas usa o instinto.
ResponderEliminarObrigada pelas dicas! Vou ver se resulta!
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