segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Uma palmada para mim, uma palmada para ti...

Baby G. anda com uma mania que me deixa DOIDA, VARRIDA, POSSUÍDA: Bater! Não é sempre, na verdade, comigo 'ainda' só aconteceu três vezes, mas foi o suficiente para me deixar com os cabelos em pé. A última foi no banho, não queria sair e depois de mil avisos e promessas e brincadeiras,  de lábios roxos de frios e dedos enregelados tive de o tirar contra a vontade e ele não vai de modas e vira-se contra mim, dando-me uma palmada. Passei-me.  Repreendi, fiz cara feia, fiquei em silêncio... mas a questão é que é não sei bem como lidar com a situação.  Não sei onde ele 'aprendeu' esta façanha... ele já levou umas palmadas no rabo, mas nada muito frequente nem regular. Prefiro sempre falar, fazer cara feia antes de partir para a palmada, mas a verdade é que há situações que, sim, levou uma palmada. Será que está a imitar? O que é que eu faço?Acho que bater  porque ele me dá uma palmada é contraproducente, não? Se lhe estou a dizer que não se pode bater, que não se faz, não vou o fazer. Já passaram por isso? O que fizeram? Alguma estratégia que queiram partilhar?

5 comentários:

  1. Não acredito que te esteja a imitar, ainda mais se é raro dares-lhe uma palmada. Olha deu-lhe para isso. Mas vai passar-lhe de certeza.
    Acho que neste caso realmente é melhor não resolver através da palmada. Tens é de deixar claro que não se bate à Mãe.
    A V. leva umas palmaditas no rabo de vez em quando. Quando se porta mal digo-lhe "olha que te dou um tao tao no rabo!". Nada de especial mas já levou umas palmadas. Ou quando atira coisas para o chão repetidamente(rrr que nervos fico furiosa). Mas ainda não lhe deu para isso.

    ResponderEliminar
  2. Já me aconteceu, e tive exactamente a mesma reacção que tu: será que foi por eu lhe ter dado uma palmada na fralda em meia dúzia de ocasiões? Foram poucas e raras, mas a verdade é que já perdi a paciência com ele. Fiquei super preocupada que essa reacção dele fosse motivada pela minha propria atitude, e fiquei sem saber como reagir, porque para mim era claro que bater de novo, não.
    Na terapia perguntei, e a psi disse que eram coisas que eles faziam sem ser necessariamente por imitação. Que o ideal era dizer um "não" redondo e grosso, com cara de zangada, e se necessário segurar-lhe firmemente nas mãos para o impedir de repetir a gracinha. Que eles têm de perceber que simplesmente não se faz, e que não passa por explicar, pelo diálogo. Tem de haver um "não", e se necessário um time-out, um castigo. O meu ainda é pequenito para perceber o castigo, mas o time-out já fiz: uma vez ele bateu-me na cara quando estava no colo, rosnei o tal não e segurei-lhe nas mãos, ele tentou bater de novo, pousei-o no chão e ignorei as tentativas dele de ter colo durante sensivelmente um minuto, dizendo "não, portaste-te mal". Não sei se ele aprendeu ou não, mas pronto. Não tem feito tanto isso, agora.

    ResponderEliminar
  3. Ah! Só para esclarecer que não passa pelo diálogo porque nesta idade em que o meu está (16 meses) ainda não adianta explicar muito, a oralidade ainda está em formação e mesmo a compreensão deles é limitada, eles entendem melhor as atitudes que as palavras. Lá para os 2 anitos torna-se mais proveitoso estabelecer o diálogo para explicar as regras.

    ResponderEliminar
  4. O R. leva palmadas nas mãos sempre que mexe onde não deve. E normalmente quando volta a querer fazer o mesmo, já faz "não, não" com a mãozinha, sinal que percebeu. Palmadas a sério no rabo também já levou e chora desalmadamente, mas vem logo agarrar-se a querer fazer festinhas, como a pedir desculpa. Acho que de vez em quando é mesmo necessário. Quanto a ele bater-te, tens que fazê-lo ver que isso não se faz, mas não és tu que não o podes fazer, é ele que não pode bater na mãe. Palmadas só quem dá é a mamã, não é o G., acho que é o que tens que o fazer ver. Não sei bem como, mas usa o instinto.

    ResponderEliminar