«Polémica em publicação médica de referência
Estudo defende que "bebés não são pessoas e podem ser mortos"
Dois investigadores defenderam num artigo publicado no ‘Jornal de Ética Médica’, do conceituado grupo British Medical Journal, que bebés recém-nascidos não são pessoas e que matá-los, logo nos primeiros dias de vida, não é muito diferente de fazer um abortoEstudo defende que "bebés não são pessoas e podem ser mortos"
Francesca Minerva, académica nas Universidades de Melboune e Oxford, e Alberto Giubilini, das universidades de Milão e Monash, em Melbourne, argumentam que os recém-nascidos, tal como os fetos, não têm um estatuto moral semelhante ao dos adultos.
Na tese publicada, os especialistas em ética defendem que os recém-nascidos são ‘não-pessoas' porque ainda não têm consciência da sua própria existência.
Para os dois investigadores, não se trata de infanticídio, mas sim de aborto pós-parto e só deveria ser autorizado em bebés com doenças e malformações não detectadas durante a gravidez. Outra situação possível é para pais que não têm condições para psicológicas ou materiais para lidar com o bebé.
O artigo foi publicado, justificou Julian Savulescu, editor do Jornal de Ética Médica, porque a publicação não existe para veicular apenas uma determinada corrente de pensamento. "Os autores argumentaram, de uma forma provocadora, que não existem diferenças morais entre um feto e um recém-nascido. A argumentação parte de ideia que muito podem aceitar e outros rejeitar", afirmou.
Certo é que a polémica está instalada, com milhares de cartas e e-mails a ameaçar de morte os autores da tese. Julian Savulescu condenou as ameaças enviadas à publicação, considerando tratarem-se de uma tentativa de censura inaceitável.»
Estes senhores deviam ser presos!!! Como é que é possível alguém arranjar justificação para a morte de uma criança, tenha ela duas horas, dois dias ou dois anos???? Já não vou aqui falar da minha opinião sobre o aborto, porque muitas vezes nem eu própria sei muito bem o que dizer. Tenho sempre muitos sentimentos ambíguos em relação ao assunto, mas custa-me muito pensar na hipótese... quanto mais aceitar que se possa defender a morte de um recém-nascido. Estes senhores algum dia tiveram a alegria de ver um filho no monitor de um ecógrafo??? Com os pézinhos, as mãozinhas, às vezes a chuchar no dedo... ou a alegria imensa de o ouvir chorar quando nasce??? Impossível algum dia terem passado por isso, caso contrário jamais poderiam ousar dizer tal coisa...
sem comentários.
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