Já ouviram falar? Eu também não até há uns dias atrás. São crises em que a criança, por uma contrariedade qualquer, começa a chorar e fica sem ar e, por vezes, até desmaia. Ah pois é... baby G. já tinha ficado sem fôlego algumas vezes. A primeira, por sorte, foi na pediatra e nós ficamos roxos de medo, mas ela desvalorizou completamente e só disse: não se preocupem que ele respira e assim foi. Estes episódios repetiram-se mais duas ou três vezes, mas nunca como na semana passada em que, por não se querer sentar na cadeira da papa, começou a chorar, a chorar, ficou sem fôlego e de repente eu só vejo os lábios e a cara a ficarem roxos. O D. pegou nele ao colo, abanou, nós a falarmos com ele, a querermos que ele respirasse e nada ele não voltava a respirar continuava num choro mudo e de repente ele perde momentaneamente a consciência. Não imaginam o pânico. O medo. O não saber o que fazer. Acho que o meu coração também parou. Depois voltou a si e continuou a chorar até o conseguir acalmar outra vez. Foram segundos, mas pareceu-me, sei lá, nem consigo pôr em palavras. Ficamos em pânico. O que foi isto? Fomos ler e entretanto também falámos com a pediatra e diz que é não há motivo para preocupação. Passo a citar um site pediátrico que encontrei sobre o assunto :
"Estes ataques são inofensivos e cessam por si mesmos. A perda de fôlego não é considerada uma doença, portanto não há necessidade de qualquer tratamento medicamentoso.
Nessa hora, é fundamental manter a calma a qualquer custo e não “fazer drama”, nem supervalorizar a situação, porque se os pais se apavoram demais e dão muita atenção a estes momentos de perda de fôlego, a crise tende a se repetir toda vez que a criança é contrariada ou é repreendida e isso pode, desnecessariamente, prejudicar o processo de educação em família."
Ah pois é. Lembro-me que a seguir àquele momento termos pensado 'que merda porque é que fomos insistir para ele se sentar na cadeira'. Mas...pelos vistos, não podemos pensar assim. Não posso deixá-lo fazer tudo o que quer. Ele tem de ser contrariado quando está a fazer alguma coisa mal. Mas, confesso, que depois desse episódio fico sempre com algum receio quando ele começa a chorar muito. Só de pensar vê-lo assim outra vez...dá-me ânsias. Qu stress!
Se quiserem saber mais sobre o assunto vão a este site. Está tudo muito bem explicado.
"Estes ataques são inofensivos e cessam por si mesmos. A perda de fôlego não é considerada uma doença, portanto não há necessidade de qualquer tratamento medicamentoso.
Nessa hora, é fundamental manter a calma a qualquer custo e não “fazer drama”, nem supervalorizar a situação, porque se os pais se apavoram demais e dão muita atenção a estes momentos de perda de fôlego, a crise tende a se repetir toda vez que a criança é contrariada ou é repreendida e isso pode, desnecessariamente, prejudicar o processo de educação em família."
Ah pois é. Lembro-me que a seguir àquele momento termos pensado 'que merda porque é que fomos insistir para ele se sentar na cadeira'. Mas...pelos vistos, não podemos pensar assim. Não posso deixá-lo fazer tudo o que quer. Ele tem de ser contrariado quando está a fazer alguma coisa mal. Mas, confesso, que depois desse episódio fico sempre com algum receio quando ele começa a chorar muito. Só de pensar vê-lo assim outra vez...dá-me ânsias. Qu stress!
Se quiserem saber mais sobre o assunto vão a este site. Está tudo muito bem explicado.
Bem que susto!!!! Imagino o pânico... o vosso coração deve ter parado! Ainda bem que é algo inofensivo e sim não podes deixar que sirva de desculpa para não ser contrariado, porque se ele percebe então é que não vai deixar de fazer... Por que raio educar estas crianças é tão difícil?
ResponderEliminarMeu Deus... Que momento de pânico! O meu filho também fazia uma pequena apneia de vez em quando, quando chorava muito. Mas não chegou até perder a consciência. Meu Deus...
ResponderEliminarMG