De um lado das fundamentalistas da amamentação, do outro as fundamentalistas contra a amamentação. Ultimamente, volta e meia em fóruns de maternidade, conversas de amigos e discussões de facebook, lá volta o tema. E há sempre opiniões para um lado e para outro. Neste assunto a regra do bom-senso e do meio-termo faz mais sentido do que em qualquer outro, na minha opinião. Dar de mamar, sim! Quando é bom para a mãe e quando é bom para o bebé. Quando ele está a crescer devidamente, quando a mãe não está a sofrer com mastites e afins e gosta efectivamente de dar de mamar ao filho. Não dar de mamar só porque as mamas ficam descaídas ou porque se decidiu antes de tentar que não estavam para isso, desculpem, mas também não é normal.
Hoje, apanhei no Público este texto RI-DÍ-CU-LO sobre o tema. O tom é parvo, exagerado e ainda por cima o texto está mal escrito.
Em compensação, alguém me deu a conhecer este texto fantástico que mostra bem em que ponto está esta guerra.
Ehehe, se calhar até fui eu, que partilhei esse texto hoje porque achei a sátira tão, mas tão bem feita!
ResponderEliminarEu estou absolutamente farta deste tema. É que, na verdade, a guerra até nem é nova! Quando nós tivemos os nossos piolhos, já este assunto andava nos fóruns e nas "bocas do povo"...
Por outro lado, eu acho que se trata pura e simplesmente de opções que se fazem. Há coisas que são não-questões: o leite da mãe é em 99% dos casos o melhor para o bebé (a questão de o bebé crescer bem ou mal tem demasiados contornos para se analisar de um ponto de vista genérico), e o amamentar ou não, do ponto de vista das mães, é na esmagadora maioria das vezes uma opção. Quem dera que as pessoas (as que criticam tanto e as que se sentem tão criticadas) olhassem só e apenas para as suas opções, em vez de estarem sempre preocupadas com as da vizinha do lado, não é?
Aliás, em jeito de conclusão, estou é plenamente de acordo contigo: haja bom-senso e procure-se o meio-termo, o equilíbrio nas nossas atitudes. ;)