Os acidentes do desfralde

A grande novidade das férias foi essa mesma: baby R. tirou as fraldas. Desde o dia 11 de Agosto que, de dia, deixaram de existir. A praia é de facto uma grande ajuda a esta tarefa. Bastou chegar à areia, retirar a fralda e dizer que a partir dali acabava-se e ele tinha que pedir, para o miúdo interiorizar a nova condição e passar a portar-se quase exemplarmente.

Às vezes quase que dava vontade de voltar atrás:
- Mãe, bebé quer cócó (no meio da praia, sem casa-de-banho por perto)
- Ah, a mãe põe a fralda e tu fazes, está bem?
- Nãooooooooo!!! Na xanita!!!! (ups e agora?!!!!)
- Ok, então vamos fazer uma coisa muito mais gira. Vamos fazer cocó no baldinho, boa?
E assim foi... uma imagem digna de se ver!!!

Achei sempre que de noite não ia ser tão fácil e, por isso, fiquei muito surpreendida quando, depois de as tirar de dia, passou a acordar com a fralda sempre seca... Nas primeiras noites ainda fui deixando ficar, mas depois resolvi tirar de vez. Estava tudo a correr tão bem. Nem um acidente na cama enquanto estivemos no Algarve... mas assim que as férias acabaram e voltamos a casa, puffff, varreu-se-lhe da memória que de noite tinha que pedir. Esta semana lá me fartei de acordar a meio da  noite para trocar roupas de cama e pijama e voltei a colocar-lhe a fralda depois de ele adormecer. E o que é certo é que ele dorme cada vez mais profundamente e de manhã lá vem a fraldita molhada.

Já ouvi mil teorias que depois de se tirar, não podemos voltar atrás. E eu resisti, juro que resisti. Mas acho que vamos ter que deixar essa etapa para uma próxima fase, em que as fraldas comecem a acordar secas.