Desta vez foi tudo muito diferente. O parto foi induzido, porque três dias antes comecei a ter tensão alta. Com a história das artérias uterinas entupidas e os meus problemas de sangue, a medica não quis arriscar mais tempo.
Quando ouvi parto induzido até tremi. Imaginei-me logo horas deitada na sala de partos, com contrações e sem dilatação suficiente. Mas não. Este cenário ocorreu de forma dolorosa durante cerca de uma hora, mas entretanto decidiram dar-me uma epidural sequencial (um subproduto da dita cuja, que apenas atenua a dor, mas em que se sente tudo) para ver se isso acelerava a dilatação.
Eram 20h15 e a dilatação era zero nesse momento. Resultou. Por sorte, o A. Não tinha seguido o conselho da anestesista de aproveitar para jantar enquanto aquilo começava a fazer efeito, porque meus hora depois a dilatação já eram nove dedos, a minha vontade de fazer força era incontornável e a Camila nasceu às 21h00 com a ajuda apenas do enfermeiro Vitor, que mal teve tempo de vestir a bata e calçar as luvas antes de lhe agarrar a cabeça, muito menos de esperar que chegasse um medico à sala para ajudar.
A minha bichinha nasceu perfeitinha. Mamou lindamente logo de seguida e dois dias depois viemos as duas para casa.
A MAC voltou a ser uma experiência positiva, apesar de haver muita coisa onde se notam os cortes orçamentais: cobertores rotos, falta de roupa para vestir logo quando nascem (eu levava a dela, mas havia quem não tivesse tido tempo e tenha levado o bebe para a enfermaria só de fralda), enfermaria com lotação esgotada.
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