Ora, portanto, lembram-se de ter falado dela? O objectivo era não dar de mamar durante a noite, a ver se o baby G. começava a dormir a noite toda. De lá para cá, só conseguimos uma vez que isso acontecesse, ou melhor, ele não dormiu a noite toda, mas sempre que acordou não mamou. E têm sido assim as nossas noites: umas melhores, outras piores...e hoje foi uma das más. Ele chorou tanto, mas tanto. O D. não estava a conseguir acalmá-lo nem adormece-lo (e olhem que ele é óptimo a adormecê-lo) e quando o pôs no chão. ele esgueirou-se e foi a correr para o nosso quarto e quando percebeu que eu não estava (escondi-me na casa de banho) ficou TÃO, mas TÃO triste, tão desconsolado que eu não aguentei mais. E voltei atrás na decisão. Ele chorava tanto, estava tão ansioso, que eu não consegui. Peguei nele ao colo e dei-lhe de mamar. Ele acalmou e adormeceu em dez minutos. Eu e o D. olhámos um para o outro com aquela inevitabilidade, mas também com alguma incerteza: por um lado, temos de ser firmes para ele perceber, mas por outro também temos de lhe dar tempo e esperar que chegue o momento dele de não querer mais mamar. Será que vai chegar? Espero que sim. Não sei...É complicado, e chamem-me o que quiserem, mas eu não consigo ver o meu filho chorar compulsivamente sem parar e de uma forma descontrolada sem fazer nada. Não consigo. E é um misto de sentimentos entre o que nos dizem para fazer e que nós achamos que realmente vai resultar, mas que, na prática, às vezes não é bem assim. Enfim...isto para dizer que quando abri o computador e li este post da cocó na fralda me senti melhor. São situações diferentes, idades diferentes, mas, no fundo, acho que tudo se resume ao mesmo: a difícil tarefa de educar!=)
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