sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Traquinices by baby G. #1



Será teimosia, mau feitio, personalidade,  falta de educação? Estamos a fazer todos os esforços para que baby G., que já se viu que vai ser reguila, não seja uma criança mal educada. Sim,porque uma coisa é ser traquinas e  gostar de testar  e com isso eu até lido, outra é ser mal educado. Detesto crianças mal educadas.
Mas vamos aos factos: Baby G. ADORA mandar tudo para o chão. Quando digo tudo é mesmo tudo. Há umas coisas que revelo, outras que repreendo e outras que não tolero. Comida é uma delas. E descobri ontem que roupa passada é outra. Estávamos nas nossas brincadeiras e baby. G não vai de modas atira do braço do sofá umas calças e vários babetes, que eu ainda não tinha guardado, para o chão. Lá vou eu, digo que não se faz e peço para ele voltar a pôr no lugar. Baby G. assobia para o lado e continua nas suas brincadeiras. Eu com cara de poucos amigos fico a olhar para ele e não alinho em nada do que ele inteligentemente  faz para chamar a minha atenção: ele ris-se, vem abraçar-se a mim, bate palminhas, faz cucu, tira as pantufas, as meias e eu na minha ‘vai pôr as coisas no sítio’. Ele nada. Chega o maridão e ficamos os dois ali a mandá-lo pôr tudo no sitio e com a convicção que não saiamos dali enquanto ele não o fizesse. Afinal, se tomamos uma posição, temos de a manter. Baby G. nada, ele nem olhava para as coisas e quando o levava ao sítio,  começava a resmungar, a choramingar e  voltava para trás. Não o deixamos sair do quarto, mas o quarto dele é grande e o lord não parava. Eu e maridão, cheios de fome,  olhávamos um para o outro com expressões interrogativas. Sim, nós somos pais de primeira viagem e isto da educação também uma novidade para nós. 10, 15, 30 minutos e baby G. nada.  Ele sabia que não podia sair dali, sabia que tinha de pôr as coisas no lugar e ignorava, resmungava e não punha.  E nós não saíamos dali enquanto ele não pusesse. Tentamos tudo (repreensões, se queres X, vai pôr Y no lugar) e eis senão quando eu me levanto e saio para ir à casa de banho e ele começa a chorar e quer vir atrás. Maridão diz: queres ir ter com a mamã, tens de pôr as coisas no sítio. Muito rápido, baby G. pega nas coisas põe tudo direitinho no lugar e ...quando dou por mim, já estava ao meu lado sorridente. 

E vocês? O que fazem para tentar controlar estes ditadores em tamanho pequeno?

2 comentários:

  1. Não é fácil, de facto. Acho que estiveste bem em não ceder, mas nem sempre é possível ser tão persistente. E, embora ache que eles já sabem bem o que é mal feito e bem feito, são ainda muito pequeninos para toda a assumpção do "arruma". O R. normalmente tem a técnica de ainda achar mais graça quando lhe ralhamos e dizemos para não fazer determinada coisa. Só mesmo com uma repreensão e uma palmada no rabo é que ele percebe. Já aconteceu, quando partiu um pote lá em casa, o pai ralhar com ele, pegar nele, sentá-lo no tapete e dizer "agora naõ sais daqui, estás de castigo". Ele ficou e chorou até o pai dizer, mais de 15minutos depois, que podia levantar-se. mas é difícil, muito mesmo!

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  2. Pois é! É difícil e não há um manual de regras infalíveis. Persistência é, sem dúvida, fundamental! Temos de insistir até eles perceberem. Lá por casa a princesa também adora atirar tudo para o chão, mas o que ela gosta mesmo é de tirar tudo dos armários da cozinha. Colheres então... é um filme! Põe tudo fora das gavetas! Eu ralho e digo para ela arrumar. Normalmente ela disfarça, começa a rir-se para mim e depois escapa-se para a sala. Lá vou eu atrás dela... Mas até acho que já vai percebendo quando eu estou mesmo chateada. Se lhe abro muito os olhos ela repara que estou a ficar zangada! Com o pai é que é de rir... se o M. lhe ralha ela fica muito sentida e chora muito!
    Quanto a birras, que eu odeio, odeio mesmo, e a V. já vai fazendo as suas, normalmente tento não entrar em guerra com ela. Disfarço e chamo a atenção para outra coisa diferente. Por exemplo, se ela está a fazer birra para mexer numa gaveta eu digo "O bebé?? Onde está??? Vamos buscar!" E ela esquece a gaveta. Umas vezes resulta, outras não... e como diz a Mom Butterfly uma palmadita no rabiosque também ajuda!

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