terça-feira, 20 de novembro de 2012

Aumenta o número de recém-nascidos abandonados

Estas notícias deixam-me sem fala. Com um nó no estômago. Como é possível? Como conseguem? É preciso estar mesmo MUITO desesperado, muito louco, muito qualquer coisa que eu nem sei como descrever, nem tenho adjectivos, nem sei se existem algum para qualificar uma mãe ou um pai que abandona um filho. Há situações difíceis. Muito complicadas. Eu nem sei do que estou a falar. Felizmente não sei mesmo. Mas sei que a pílula é grátis no centro de saúde. Os preservativos também. Não é mais fácil prevenir do que abandonar um filho? Eu acredito na raça humana e custa-me acreditar que estas mães abandonem filhos de ânimo leve. Que não fiquem marcadas com esta escolha. Acredito que ficam e que deve ser para sempre.
E depois o mais revoltante é que há listas de espera de anos para adoptar e existem estes bebés pequequinos, que só precisam de amor e de calor de uma mãe e de um pai. Porque é que em vez de irem para casas e instituições não são logo direccionados para os pais que os querem adoptar. Não vão logo para uma casa, para os braços de quem tem amor para lhe dar. Não se pouparia muitos traumas? Muita solidão muito sofrimento nestas crianças. E como estamos em época de crise onde parece que só o dinheiro importa...não se pouparia também dinheiro ao Estado que tem se sustentar estas casas? 





1 comentário:

  1. Concordo com tudo, mas acrescento que também me revolta MUITO quando estas mães que abandonam os filhos voltam passados não sei quantos anos e os querem tirar das famílias adoptivas. E muitas vezes conseguem, só por serem mães biológicas. Então onde estavam estas mães quando abandonaram os filhos??? Deviam era ter vergonha de tentar tirar os filhos a quem os trata bem e lhes dá amor e carinho...

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