Science for you... ou como entreter educando

Sabem aquelas horas em que não sabemos mais o que havemos de inventar para os entreter? Por norma, acabamos por nos render aos tablets, aos telefones, aos computadores, às consolas. É inevitável e venha atirar a primeira pedra quem nunca o fez.

Mas claro que temos que contrariar esta tendência e equilibrar as brincadeiras das nossas crianças. Não sou adepta da proibição dos tablets e afins. Fervo com aqueles fundamentalistas que querem proibir os filhos destas tendências dos tempos modernos. Como com qualquer outra coisa, o ideal é o equilíbrio. POrque os tablets, os telefones, os videojogos fazem parte da era deles. Fazem parte do mundo social em que eles vivem. E, mesmo que nos custe, são também uma forma de interagirem.

Equilibrar com os jogos tradicionais, promover a leitura, ter horas para ver televisão, momentos para as consolas e para brincar na rua. Ensiná-los a andar de bicicleta. Promover os jogos educativos.

É por isso que a Science 4 you nos tem ajudado lá em casa a encontrar esse equilíbrio. Tem imensos brinquedos educativos e para todos os gostos, desde os dinossauros, às construções, ciência, astronomia ou simplesmente livros. Variedade é o que não falta. E se temos que nos render ao tablet, então que seja um tablet educativo. Pensado para eles. Com jogos educativos já incorporados. Foi a prenda de anos do R. e tem sido um sucesso.

A última experiência lá em casa foi com o Junior Building. Depois do tapete para desenhar, que ele adora e a irmã ainda mais, dos fósseis de dinossauros para escavar (e sujar-me o chão todo!!!), o Junior Building promove o gosto pelas construções. O R. não é grande fã dos Legos. PRefere os Playmobil. Mas adora construções com materiais mais básicos e simples. Este Junior Building traz as tão adoráveis ferramentas para montar (que ele adora) e permite construir quatro veículos (um helicóptero, um avião, um carro e uma mota). Como o encaixe é simples e as instruções também, quase não precisou de ajuda dos adultos, embora o pai não se tenha resignado a isso. Além das construções que vêm nas instruções, as peças permitem dar azo à imaginação.

A melhor altura do ano para ir ao cinema...

Este não é dos filmes mais nomeados nem mais badalados para os Óscares, mas se tiverem um tempinho vão ver: é lindo. Baseado numa historia verídica, está super bem feito, protagonizado, e é lindo e tocante. Eu sei que não e difícil fazer-me chorar, mas acabei o filme em lágrimas... não de tristeza ou de angústia, mas de emoção. Vale a pena.

umas calças cinzentas por favor

Já tinha corrido tudo por umas calças cinzentas. Zara, Berska, Mango. Ou tinham rasgões a mais, ou manchas de tinta. Ou ficavam demasiado apertadas, ou demasiado largas. Não estava fácil. Mas nada como ir à Salsa para nos rendermos outra vez ao conforto de uns jeans. O preço não é dos mais convidativos, vá. Mas para peças que não são propriamente daquelas que usamos apenas uma estação e depois pomos de lado, valem sem dúvida o investimento.

Trouxe as calças, mas fiquei com uma mala e uma camisola debaixo de olho.

SAG Awards 2017... quem tinha saudades de uma red carpet?

Quem é que já estava cheia de saudadinhas de uma red carpet aqui pelo blog???? EUUUUUU... e acredito que vocês também. Enquanto não temos Óscares, podemos espreitar os SAG Awards deste fim-de-semana, que serviram também de protesto contra as medidas inaceitáveis do novo presidente Trump.

Tensões à parte, houve bom gosto mas também muita atrocidade à moda. Aqui ficam os meus preferidos, porque quanto aos outros não vale a pena perder tempo.

Kirsten Dunst neste Dior estava lindíssima.

Emma Stone em Alexander Mcqueen

Naomie Harris: gostei do macaco. Diferente. 

Sofia Vergara surpreende fora do estilo a que nos habituou. Com este Zuhair Murad estava um arraso. Foi o meu preferido da noite. 

Conversas por casa...

Eu: Estás com frio Ema? Estás com os lábios roxos!

Ema:  (com uma expressão algo tensa) A sério? Mas isto sai?

Eu: (a rir) Sim, já passa...

Ema: Como, mamã?

Eu: quando ficares quentinha.
Ema: (dois segundos depois): Já está? Já estou quentinha?

Camila: dois anos

A minha princesinha já fez dois aninhos. Encheste as nossas vidas de cor-de-rosa, lacinhos e uma fofura tão boa! És muito meiguinha, mas tens um feitio tramado quando algo não corre como tu queres.

Desconfiada, ficas sempre de beicinho escondido quando alguém te ralha. Detestas ser contrariada.

Mas és um doce, daqueles que passa o tempo a fazer festinhas quando está ao nosso colo. Que se aninha em mim quando estou a adormecer-te. Que adoras encostar a cara na minha na hora de adormecer ou simplesmente quando queres mimo.

Continuas a ser uma mini-princesa. Peso pluma e tamanho sempre abaixo dos outros miúdos da tua idade. Mas com uma desenvoltura fora do comum. Corres, pulas e mexes-te sem qualquer medo ou receio. Corajosa e destemida. Um "rambo" de folhos, como te chama a R.

Não és de grandes birras e és super independente. Adoras brincar sozinha e desde que descobriste o mundo dos "bebés" és a mãe mais estremosa do universo.

Apesar de seres muito observadora e conseguires explicar-te sem grandes dramas, ainda estás muito atrasada na fala. Dizes muitas palavras, mas ainda muito "espanholadas".

Nesta altura, já tinhamos tirado as fraldas ao mano. Mas tu insistes em avisar que vem lá "cocó", mas quando te tentamos levar para o penico, dizes logo "NA"!!!!! Vamos ter que trabalhar esta parte quando o tempo começar a aquecer.

Tens uma fixação não só com os bebés de brincar, mas também com os bebés a sério. Adoras!!! Assim que vês um bebé no carrinho ou no colo da mãe vais logo a correr para observar e tentar dar festinhas. Também tens uma outra fixação. Alguém que ande a brincar ao pé de ti de chucha, arrisca-se a olhar para o lado e ficar com ela. Já por várias vezes fui-te arrancar da boca uma chucha que não era a tua! Malandra.

Adoras os parabéns e, por isso, quando te cantaram a música no dia dos anos ficaste em extâse. Escolhemos o tema da Minnie, porque apesar de não ligares grande coisa a desenhos animados, a Minnie é a tua favorita.

Amo-te minha princesa. 

Bolo de chocolate da Há Química Entre Bolos 

Balões na Tudo para Festas

Conversas por casa...

Hoje de manhã...

Eu: Ema, ontem gostaste da festa da Camila? Foi gira, não foi?
Ema: Sim, mas ontem foi só os anos... agora ainda há a festa. Quando é que é, mamã???

Mom Butterfly, acho que é um recado para ti... =)))) =)))

Sugestão de Leitura:

Comprei para os miúdos no Natal e é muito giro. Uma história muito simples que dá para os pais 'dramatizarem' com vozes e sons.  Lá em casa eu digo que é a nossa família (só nos falta o bebé e o cão, mas eles não se importam) e eles adoram e perguntam o que estavam a fazer, como se sentiam, tendo em conta as ilustrações e as situações.  A Ema vibra e pede para contar todas as noites.

As nossas festas

Hoje comemora-se o dia de Reis e com ele o fim das festividades natalícias. Por cá, já andamos na rotina. Depois de uma semana e meia de férias, o miúdo já voltou à escola, eu e o pai já voltámos ao trabalho e ela já voltou a casa dos avós.

Gostava de vos dizer que estas férias tinham sido recheadas de programas giros, mas não. O nosso programa giro foi mesmo ficar em casa, usufruir do espaço, da família que foi vindo e ficando. Natal foi tudo lá em casa e a passagem de ano também.

Por isso, o tempo passou-se à mesa, com os amigos, com boas garrafas de vinho (segundo especialistas - May Mom - embora eu não perceba nada), com doces, muitos doces.

Ele não largou a Playstation, o Uno, os jogos de tabuleiro, a bola e o futebol. Ela tem andado vidrada nas papinhas e nos bebés.

A passagem de ano foi animada, os miúdos divertiram-se à brava e aguentaram até de madrugada. Nós rimos, conversámos, comemos, bebemos.

Midas: salvadores

Não, este não é um texto publicitário. Podia ser, mas não é. Não, a Midas não me pagou para escrever isto. Aliás, pagou em serviço, porque pelo que me prestou não cobrou nada.

Qual é o pior pesadelo de uma mulher na estrada? Sim, regozijem-se homens machos que acham sempre que são o último reduto de assistência a uma mulher ao volante: o pior pesadelo de uma mulher na estrada - pelo menos desta mulher que vos escreve - é ver um pneu furado e pensar que vai ter que o mudar sozinha.

Quando ouvi o estalido na auto-estrada e o computador de bordo acende a luz de "pressão baixa no pneu" até tremi. Estava a entrar na A5, com a estação de serviço de Oeiras logo ali. Parei para recolocar pressão (não gosto muito, mas esta parte até consigo fazer) e percebo que estava a deitar ar por algum lado, mas não era pelo pipo. O que faz uma mulher - esta mulher - nessa situação? Liga ao marido, claro está. O mesmo que a 30 km de distância reza a todos os santinhos para ela não lhe dizer que tem que ir ter com ela para lhe mudar o pneu. Dispara perguntas, dá conselhos, faz asssim, faz assado... esquece! Não via problema nenhum no pneu, a não ser o barulho do ar a sair. Um senhor no carro ao lado percebe o meu drama e faz-se luz: "olhe, tem uma Midas mesmo ali em cima (e aponta para 100 metros de distância, logo dentro da estação de serviço). Vá lá que eles tratam disso e dizem-lhe logo qual é o problema".

Santo homem. Na Midas, prontamente me analisam o pneu. Percebem que está furado, mas não tem reparação. Felizmnete, tenho um suplente. "Então nós mudamos e depois tente ver se consegue reparar noutro lado, num sítio que tenha a máquina XYK (não decorei, como é óbvio)". Cinco minutos: pneu trocado. "Obrigada. Quanto vos devo"? "isto não é nada. pode seguir", diz simpaticamente o empregado. UAU!!!! Ainda há gente boa nesta terra.

Portando, o meu maior pesadelo na estrada afinal não passou de uma pequena demora. As mãos ficaram limpas. A carteira intacta. E eu feliz da vida por não ter feito figuras tristes no meio da estrada a tentar mudar um pneu ou ter passado pela vergonha e o drama de obrigar o meu marido a vir mudar o pneu!!!!

Midas: estão no meu coração.

A palavra do ano

"Geringonça" foi eleita a palavra do ano. Nada que me surpreenda. Para mim foi sem dúvida a palavra do ano. Escrevia-a milhares de vezes em 2016 e algumas ainda em 2015. Fiz trocadilhos, usei-a para dizer mal, para dizer bem, para falar de factos, para antever futuros. A geringonça tirou-me horas de sono, roubou-me momentos de brincadeira, mas deu-me muitas alegrias. Deu-me "um filho". A geringonça ou como ela nasceu está aqui contada, pela minha pena e da Rita Tavares.

Revivam-na nas nossas palavras e percebam como em 2016 a Geringonça entrou nas vossas vidas e na nossa História.