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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Adoção por casais homossexuais

Sou um bocado conservadora em alguns aspetos, mas no caso da adoção por casais do mesmo sexo sou totalmente apologista da sua aceitação. Tudo porque para mim não está em causa se a criança vai ter dois pais, duas mães ou o que for, mas sim que vai ser amada. E muito sinceramente isso nada tem a ver com as opções sexuais dos pais. Há por aí muito casal heterossexual que tem filhos biológicos e que esses sim deviam ser proibidos de os ter. Todos os dias ouvimos histórias macabras de pais ditos "normais" que fazem coisas atrozes aos filhos do próprio sangue. Essas pessoas é que deviam ser proibidas por lei e por qualquer acto divino de procriar. Tenho a certeza de que muitas crianças que enchem os orfanatos seriam muito mais felizes no seio de uma família onde tivessem dois pais ou duas mães. Tenho pena que os nossos deputados não tenham percebido isso e que muitos se tenham deixado levar unicamente por questões ideológicas. De esquerda ou de direita, este é um assunto que nada tem a ver com ideologia, mas com a consciência de cada um. Por isso, não posso deixar de saudar aqui sobretudo os deputados do PSD e CDS que votaram a favor, contra a maioria dos seus colegas de bancada. Quanto aos do PS, tenho pena que a abstenção tenha sido a "desculpa" para não se colarem ao Bloco de Esquerda.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Anda tudo louco:

Ao abrir vários jornais online, questionei-me se tinha aberto sites de notícias ou de piadas de muito mau gosto.

Ora vejamos:

  • Um menino de quatro anos é forçado pelos pais a correr semi-nu pelas ruas cheias de neve em Nova Iorque. Os pais justificam a  atitude com a "extrema necessidade de reforçar o caráter e a saúde do seu filho", que segundo parece nasceu prematuro e portanto desde tenra idade é forçado a estas tarefas duras em prol do seu vigor físico. (Bem, R. já viste a tua sorte em teres nascido no meio de uma família sã) . As imagens  do Youtube mostram a criança a chorar em várias ocasiões, tiritando de frio, enquanto percorre as calçadas cobertas de neve, pedindo colo aos pais. Estes não só ignoram as súplicas, como o incentivam a continuar e inclusive a deitar-se sobre a neve. Acho que estavam 13 graus negativos.
  • A secretária de Estado da Saúde francesa aconselha os"sem-abrigo a evitarem sair de casa " por causa do frio. Alguém explique à senhora que  os sem-abrigo, como o próprio nome indica, são pessoas que não têm casa. 
  •  O primeiro-ministro chama piegas aos portugueses;  Não dá tolerância de ponto no Carnaval aos funcionários públicos. Os Açores e a Madeira ‘cagam’ para o que ele diz e dão a terça-feira aos trabalhadores da administração pública regional. Este primeiro-ministro impõe cá um respeito.
  • Cavaco Silva diz que Portugal tem acordo de concertação social de fazer inveja. De relembrar que o acordo estabeleceu que é : mais fácil e mais barato despedir; Há menos subsídios; menos férias e feriados… Já estou a ver espanhóis, italianos, alemães, franceses todos ruídos de inveja;
  • A única coisa que se safa é a vitória do Sporting, que está na final da Taça de Portugal.

    quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

    Alterações à lei do trabalho!

    Já chega, não?!!!!! Como se não bastassem todas as notícias de despedimentos, reduções salariais, impostos extraordinários e o diabo a quatro, agora também vamos ter menos dias de férias, ser descontados nas pontes que os patrões quiserem fazer, trabalhar horas extraordinárias a menor preço e ainda viver na angústia de sermos despedidos mesmo que a causa não seja muito justa... Que mais senhor Passos Coelho?!!! Eu até entendo a necessidade de fazermos sacrifícios, mas já que vamos todos ganhar menos e ser mais infelizes, ao menos podiam deixar-nos gozar as mesmas férias. De que serve trabalharmos mais se, assim como assim, não há trabalho?
    Concordo com a ideia de ser mais barato despedir, porque muitas empresas ficavam agarradas a trabalhadores de que não precisavam, simplesmente porque mandá-los embora era caríssimo e as levaria à falência. Também percebo a ideia do subsídio de desemprego ser menor, porque todos sabemos que há por aí muita gente que não trabalha porque não quer, porque é mais cómodo estar em casa e receber o dinheirinho ao fim do mês. Eu sei que não são todos, mas há muitos assim, ou não???
    Mas não percebo a redução das férias, nem essa ideia de que se o patrão quiser gozar ponte, todos os trabalhadores serem obrigados a gozar um dia de férias nesse mesmo dia...