O país? Portugal em tempo de crise. A cidade? Lisboa. Mexericos? Alguns, mas sempre sem descer do salto alto. Nesta série haverá muito mais... Roupa e acessórios? Muitos e sempre fashion. Bebés? Os mais lindos do mundo: a Vitória e o Ricardo, o Rafael e a Camila, o Guilherme e a Ema.
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Não entendo a greve
Sim, sim. Eu sei que a greve foi ontem e que o post vem atrasado, mas não tive tempo de vir cá ontem. Não consigo entender esta greve. Quer dizer, eu entendo que as pessoas tenham motivo para estarem descontentes e que as medidas de austeridade são muito duras e mais, e mais, e mais. Mas sinceramente, qual é a alternativa?? O Estado está na bancarrota, não há dinheiro para nada, nem para mandar cantar um cego. As dívidas são aos milhões. Qual é a alternativa? E pior, de que é que serve realmente esta greve? Para se verem aquelas tristes figuras que os manifestantes fizeram à porta da Assembleia, a agredir polícias e a levarem com os bastões? OU para perderem um dia de trabalho e o país perder mais uns milhões em produtividade? Todos estamos descontentes, todos temos motivos para ralhar e ninguém tem soluções diferentes para resolver verdadeiramente os problemas. Mas é como diz o ditado: em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão! E não me venham com o argumento esquerdalho de tirem aos ricos que têm milhares, porque se formos por aí qualquer dia temos as nossas empresas todas deslocalizadas para países de terceiro mundo. E mais, sejamos sinceros, os ricos se começarem a ir-lhes aos bolsos vão colocar o dinheiro noutro lado, não o vão dar ao Estado. Pronto, agora já me podem chamar fascista.
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