Só quer fazer o que lhe apetece

É verdade, tenho que assumir. O R. só quer fazer o que lhe apetece... e temos um luta lá por casa para o conseguir dobrar. Continua a não ser de birras, mas é muito negociador e muito finca-pé nas ideias que tem. Na natação é um filme: o professor manda fazer uma série de exercícios, mas se ela entende que quer brincar com um tijolo que não faz parte do exercício, tenho que recorrer à má cara e à ameaça de castigo para conseguir que ele faça o que lhe dizem. Aceita sem birras, mas está a toda a hora a tentar inverter as coisas para o lado dele. Tem uma lábia descomunal e é tão engraçado nos argumentos que usa, que às vezes é desarmante.

E é super senhor de si. Nada agarrado às saias da mãe, embora tenha os seus momentos de miminho em que me vem fazer queixinhas e procurar consolo.

Este fim-de-semana andou "às compas" connosco, sempre a querer ser ele a liderar o percurso. Quando cheguei à caixa tive que retirar para o lado dois peluches e uma caixa de lápis de cor...

E como o Carnaval está aí à porta, sábado foi dia de ir explorar as hipóteses de máscaras para o R. e para o pai dele. Eu este ano vou abster-me, porque de facto Carnaval não é assim aquilo que mais gosto no mundo. Faço um esforço, confesso, mas assim que sinto o frio pela espinha acima penso duas e três vezes.

O R., já se percebeu, sai ao paizinho dele neste campo. E o que é pior do que levar uma criança a uma loja de brinquedos??? Pois claro, levá-lo a uma loja de máscaras de Carnaval. Já trouxemos o Tigre do Livro do Selva, mas também alguns acessórios que não consegui que ele largasse (nem de noite, dormiu com isto ao lado dele).