terça-feira, 2 de setembro de 2014

As férias no Algarve

Férias sem uns dias no Algarve não são férias! Por isso, mesmo com baby Ricardo tão pequenino, fomos 6 dias até ao sul do país. E foi tão bommmmm! 
Desta vez, por uma questão prática, estivemos mais na piscina do que na praia. Para mim e My Love custou um bocado porque adoramos praia, mas com o baby era mais fácil a piscina e ele aguentava melhor o calor. Ficava debaixo do chapéu no seu ovo e dormia grandes sestas. Também teve direito a pôr os pezinhos na água e adorou estar deitado na espreguiçadeira a rir e "conversar". Na praia também dormiu e também foi molhar os pés! O nosso Ricardo portou-se lindamente! Não podia pedir mais. Acho que foi a recompensa de dois meses bem sofridos. 
A V. divertiu-se imenso! Fez uma amiga na piscina (andavam sempre as duas!!!) e outra na praia, que a ajudava a fazer castelos na areia. Na piscina passava o tempo todo dentro de água a brincar, a saltar e a nadar. Gostou mais da piscina grande do que da pequena o que acabou por originar o maior susto da minha vida.  Estávamos a passar o dia com a Mom Butterfly, que nos veio visitar, e os babies andavam na brincadeira entre a piscina grande e a pequena. Tentei sempre que a V. andasse de braçadeiras, mas quando ia brincar para a piscina pequena pedia muitas vezes para tirar. Como estávamos de olho eu tirava. A V. e o R. estavam os dois sem braçadeiras mesmo ali ao pé de nós quando de repente, eu senti qualquer coisa e disse: "A Vitória??" ao mesmo tempo já os meus olhos em forma de radar estavam a procurá-la... Foram segundos até a Mom Butterfly dizer "O Rafael está ali na piscina grande..." Quando eu olho e o vejo à beira da piscina sem braçadeiras olho para o chão e junto aos meus pés estavam as da Vitória... Levantei-me com o Ricardo ao colo e gritei assustadíssima "Manuel ela não tem braçadeiras"... Já o Manuel e o André corriam em direcção à piscina quando eu à procura do pior no fundo da água vejo o chapéu da V. como se estivesse a boiar, não se via a cabeça, só o chapéu. O meu coração gelou. Ficou do tamanho de uma ervilha. De repente um deles diz "Já está, já está tudo bem". Eles nem entraram na água porque a V. saiu sozinha. Depois do susto contou que entrou na água para ir buscar o balde, como fazia sempre com as braçadeiras, e de repente atrapalhou-se (não tinha pé!). Diz que conseguiu chegar à escada e sair. Ela nada muito bem de frente e de costas e acho que foi isso que a ajudou. Acho que ela bateu os pés e teve sorte de não estar muito longe da escada. Enfim, foi uma sorte! Eu fiquei a tremer de medo o resto do dia. À noite não me saiam da cabeça aqueles segundos em que não a vi e que sabia que lhe faltam as braçadeiras. Pensei o pior. Durante segundos pensei mesmo o pior. E o mais assustador é que a piscina estava cheia de gente e ninguém se apercebeu. Ninguém. É normal, as pessoas estão na sua vida e nem dão conta. Podia ser eu ali distraída com qualquer coisa, como foi na verdade distraímo-nos todos uns segundos e eles saíram dali. Nem me quero lembrar.
Mas os sustos não acabaram aqui. No dia a seguir a V. descobriu o Kids Club do hotel e quis lá ficar a brincar depois de almoçar. Por nós tudo bem, preenchemos um papel com uma série de indicações e deixamo-la a brincar. Fomos até à piscina os dois só com o Ricardo que estava bem sossegado. Passado aí uma hora decidimos ir buscá-la para ir até à praia. Quando venho da piscina a entrar no hall do hotel aparece a V. "Mamã!!!" Eu fiquei a olhar para ela... Como é que estás aqui??? Estás com quem??? Quem te deixou sair??? Ela saiu do Kids Club sozinha e ninguém, repito ninguém, deu por ela!!! Passei-me. Agarrei nela e a toda a velocidade fui ao Kids Club falar com a responsável e pedir explicações. Como é possível deixar sair uma criança que está à responsabilidade deles. Como é possível estarem cerca de 14 pessoas a tomar conta e ninguém dar por isso. Se não conseguem assumir essa responsabilidade não deviam estar abertos. Disse isto tudo e muito mais. Claro que se fartaram de pedir desculpas mas no meio da conversa dizem-me qualquer coisa do género: é muito raro mas pode acontecer. Não. Não pode. São crianças. E foi grave o que aconteceu mas podia ter sido gravíssimo se tivesse acontecido alguma coisa. Eu por acaso estava ali, mas podia estar na praia, na piscina ou até fora do hotel. Nem quero pensar... a minha princesa ali perdida naquele hotel gigante. Enfim, não aconteceu nada. No dia seguinte ainda nos enviaram um pedido de desculpas formal e voltamos a encontrar a responsável do clube que se desfez em mais desculpas e nos informou que tomaram medidas no sentido de melhorar a segurança nas entradas e saídas. Com o que tinha acontecido estiveram a rever e melhorar alguns pontos fulcrais, como a porta. 
Bom, sustos à parte foram uns dias MARAVILHOSOS que como sempre souberam a pouco e pela segunda vez na vida (a outra foi no ano em que a V nasceu) venho do Algarve só com um ligeiro bronze. Com um baby de 2 meses não deu para grandes tostas!





O que ele curtiu a piscina!


Mas também se portou bem na praia... até dormia!



Gira!!! (olha a mãe babada)




Com o R. no dia do susto!




A última noite :=)



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