Passaste as festas com distinção! Sempre animado e sem birras. Na noite da passagem do ano só reclamaste as 2:40 da manhã quando chegámos a casa e tu querias continuar na festa. Agitação e vadiagem é o que tu mais gostas. Este mês passámos os dias juntinhos e aproveitámos muitooo...estás quando vez mais traquinas e reguila. Não paras quieto, mexes em tudo, queres ver tudo o que se passa à tua volta. Andas de um lado para o outro e o que gostas mesmo é de correr. Se bem que nas últimas semanas só queres colo. É o que eu digo: quando não sabias andar bem e tinha de andar sempre atrás de ti, não paravas, agora que sabes, queres colo! Andar muito tempo no carro de bebé também já não é contigo e a maioria das vezes já nem levo o dito, porque andar a contigo numa mão e com o carro na outra, ninguém merece...
Andas apaixonado por porta-moedas, o meu, o da avó, do avô L. gostas de ouvir o barulho das moedas a baterem uma na outra. Agora que chegas às bancadas, és um perigo, empoleiras-te em TU-DO para chegares onde queres.
Dar-te de comer nem sempre é fácil. És de manias, dantes adoravas papaia e iogurte, agora não podes nem vê-los. E sopa então...andas numa de arroz e bife, mas massa de peixe é a tua favorita. Não gostas de experimentar nada. Nunca queres. Este mês descobriste o açúcar. O avô E. tanto insistiu em dar-te uma colher de açúcar com o café, que conseguiu que tu experimentasses e, claro, tu gostaste. Este também foi o mês de descobrires as batatas fritas e óbvio também gostaste. Anda uma pessoa um ano e tal a dar-te só fruta e comida saudável e num mês estraga-se tudo. Diz que faz parte.
Continuas com medo do aspirador e do secador, sabe-se lá porquê.
Quando estás muito feliz bates com os pés no chão e andas à volta de ti próprio.
Não queres babete para comer e não sei porquê às vezes também queres tirar a roupa.
Já não mamas, ou melhor, eu já não tenho leite, mas tu ainda não te esqueceste e de vez em quando lembraste e apalpas-me as maminhas e sorris. Acham normal?
Ainda não dizes nada. Nos últimos dias andas a palrar mais, mas palavras mesmo, assim de propósito ainda nada. Agora deu-te para dizer bueee. Mas mais nada, apesar de toda a insistência. Os avós já andam a ficar preocupados e eu confesso que adorava ouvir um mamã!
Continuas a adorar desafiar, sou eu a dizer: 'não faças' e tu a fazeres e a olhares para mim. É preciso ter um jogo de cintura. Já levaste umas palmadas no rabo.
As noites estão muito melhor, mas como estiveste doente passaste algumas noites na nossa cama e agora voltou a ser difícil por-te na tua.
Bates palminhas a ti próprio sempre que fazes alguma coisa bem (e quando fazes mal também) e sorris satisfeito. E nós não conseguimos parar de sorrir sempre que olhamos para ti. Todos os dias nos apaixonamos. Todos os dias damos graças por te termos na nossa vida. Todos os dias te amamos mais.
Parabéns, meu grande amor pequenino.