Só faltava eu. Aqui vai:
. O ano não começou bem para nós. No dia 5 de Janeiro perdemos uma pessoa muito importante na nossa família. Uma mulher de armas, despachada que só ela, uma pessoa bonita, que era um grande pilar da família. A sua partida marcou-nos a todos e ainda hoje me custa falar nisso. Gostava muito que ela tivesse conhecido o Baby G. Teria sido uma excelente influência na vida dele. Mas tenho a certeza que de onde ela está, está, certamente, a olhar por ele.
. Dia 8 Janeiro. Não me veio o período (sou uma pessoa muito certa, a única vez que me tinha faltado o período estava grávida ) Dia 10 não aguentei e fui fazer o teste. Não disse a ninguém, sai de casa e fui até à farmácia…pensei se der positivo, fantástico, se não der, esqueço e não falo no assunto. Deu POSITIVO. Foi uma emoção, uma felicidade, um medo. Em Setembro tinha estado grávida e tinha perdido o bebé. Dia 11 fomos à médica e vimos pela primeira vez o nosso bebé…um grãozinho, pequenino, lindo. Uma emoção!!!
. 10 de Março fiz a ecografia das 12 semanas. Estava tensa, cheia de medo. Os dias de ecografias (até começar a sentir o baby G.) era um misto de sentimento, uma animação e um pânico. Foi numa ecografia que soube que o meu primeiro baby não tinha batimentos cardíacos, portanto eu congelava de medo até ele ligar o aparelho. Graças a Deus, desta vez foi tudo bem, a eco foi ótima e soubemos logo (o médico disse que estava fortemente convencido) que era rapaz. Baby G. era muito descarado, mostrava logo tudo…. De qualquer forma, mandou-nos lá ir dia 30 para confirmar. E confirmou-se. Nesse dia fomos jantar fora e escolhemos o nome. Não foi difícil só tínhamos duas opções. Optámos por escrever num papel e depois mostrámos um ao outro e … bingo tínhamos escolhido o mesmo!
. 12 de Maio: Baby V. nasceu. Estava um dia de calor. Lembro-me que falei com a May Mom à hora de almoço e depois fui até à praia de São Pedro. Passei a tarde a olhar para o telemóvel à espera da grande notícia. E foi ao finalzinho do dia!!!
. 12 de Junho: Fiz o crisma com os meus meninos. Dava catequese a este grupo desde que eles tinham para aí 8 anos (4º volume). Hoje têm 15 anos e era o ano de fazer o crisma e eu como não tinha este sacramento aproveitei e fiz com eles.
. 7 de Junho: A minha sinopse para o telefilme foi aprovada pela TVI. Já trabalho em guionismo há vários anos. Já escrevi várias novelas e séries, mas 'O que as Mulheres querem ' foi o primeiro projeto da minha autoria. E foi aprovado! Muito bom!!! Fiquei muitoooo feliz.
. 22 de Junho: Perdemos outra pessoa importante na família =(((
. 17 de Junho soubemos que a minha mãe tinha um tumor na perna e tinha de ser operada. Foi um stress! Fiquei assustada e com medo e sabia que não me podia enervar por causa do Baby. G….mas a minha mãe. A minha mãe é tudo, sou mãe-dependente….foram dias complicados. No dia 12 de Julho a minha mãe foi operada e felizmente os dias de stress acabaram no dia 22 de Julho quando soubemos que era um tumor benigno e que portanto não era necessário fazer tratamentos.
. 6 de Setembro: Baby G. nasceu. Foi a felicidade em estado puro. O amor imediato e incondicional por aquele ser pequenino cabeludo de 3.030 kg e 47 centímetros. O D. esteve sempre comigo, foi uma emoção quando eles disseram “olhem o G”. Ele não chorou muito. Lembro-me de depois ter ido com ele sozinha para o recobro e aí sim ele chorou a sério, mesmo na altura em que a enfermeira tinha saído. Eu pensei ‘ai meu Deus, aí meus Deus, e agora? Eu sou mãe, eu tenho de saber cuidar dele”.
. 11 de Setembro: Baby R. nasceu! Sem ninguém estar à espera! A minha primeira reação foi What? Já? Ainda há uns dias a Mom Butterfly me tinha ido visitar à maternidade e nada o fazia prever… Conclusão: Baby R. é um despachado como a mãe.
. 7 de Novembro: o dia em que voltei a trabalhar. Ele era tão pequenino. Pude ficar em casa, (foi uma grande sorte), mas mesmo assim foi um grande desafio. Houve dias fáceis, em que tudo corria bem e conseguia escrever e estar com ele e outros difíceis, dias em que me sentia cansada e pensava que devia desistir… mas ainda bem que não o fiz!
E o primeiro Natal, a passagem de ano, enfim, todos os outros dias desde que baby G. nasceu foram marcantes!