Ser madrinha

Ser madrinha é uma responsabilidade muito grande. Responsabilidade essa que começa logo no dia que recebemos o convite dos pais. Como sabem vou ser a madrinha do baby G. - com muito gosto e muito orgulho - e já comecei a cumprir com a minha responsabilidade. Começaram ontem as sessões de preparação para o batizado na Igreja de S.D. Rana. Confesso que a princípio fiquei desconfiada: "oh meu Deus será que vai ser seca?!", perguntava eu a mim própria.

Mas não foi nada seca. Foi muito bom. Gostei e nem dei pelo tempo passar. Também a senhora que estava a falar era óptima! Tinha um discurso muito claro, actual e próximo de todos nós, ou seja, ela não estava a falar de coisas vagas, estava a falar da realidade que vivemos desde que somos pais.

Começamos por conversar sobre regras e valores que devemos transmitir aos nossos filhos, falamos de exemplos e situações do dia-a-dia. Depois passamos para o batismo em si. E aqui, com as respostas sábias da BebéBolsão demos início a uma longa conversa sobre a entrada na Família de Deus. Foi então que a senhora explicou que os padrinhos devem ser uma referência neste ponto, devem ser batizados, crismados e casados pela Igreja. E eu pensei: "oh Deus, faltam-me dois requisitos importantes!" Sempre andei na Catequese, foi batizada, fiz a primeira comunhão e a comunhão solene. Mas a verdade é que desde que saí dos Salesianos que o meu lado católico esmoreceu um pouco. Continuo a ser católica e a acredito em Deus, mas sei que isso não chega. Falta-me viver mais em comunidade, como falavamos ontem. Não casei pela Igreja porque infelizmente não deu, mas vontade não me faltava.

Ora, a senhora lançou o desafio aqui à May Mom: porque não fazer agora o crisma? ... bom, com o desafio lançado e com a vontade que tenho de fazer um "refresh" sobre este tema acho mesmo que vamos avaçar para a catequese de adultos e já vou poder ser madrinha do baby G. à séria! Ainda mais acho que tenho a companhia da BebéBolsão, que ajuda muito! :=)))