sábado, 6 de outubro de 2012

R, o destruidor...

Estou a criar um pequeno terrorista destruidor, só pode. A minha mãe tem aquela velha teoria de que não se deve mudar as coisas em casa quando nasce uma criança, o que é preciso é ensiná-los a não mexer no que não devem. Pois sim, tal e qual! Ainda sonhei que isso pudesse resultar com o R., mas os últimos prejuízos cá em casa vieram convencer-me que afinal o A. é que tinha razão, quando dizia que tinha que esquecer a decoração bonitinha e encostar a cada canto todos os objectos dignos de serem partidos pelo senhor terrorista minorca. Então, já vamos com o seguinte inventário:

- um telemóvel enfiado no balde da esfregona - LIXO!

- uma lastra onde se colocavam as chaves no móvel da entrada partida em mil pedacinhos - LIXO!

- um pote enorme, maior que ele, em cerâmica prateada, pesado, ainda por cima a fazer parelha com outro igualzinho que agora ficou sem par, atirado contra a mesinha de centro que já estava encostada para não sofrer acidentes - LIXO!

- conjunto maquilhagem da Lâncome, atirado freneticamente contra o chão - Duas das cinco sombras esmigalhadas e inutilizadas.

- uma orquídea linda, que já por cá andava há dois ou três anos, arrancada à terra e partida em duas - LIXO!

E assim de repente é do que me lembro, mas aposto que se for pensar com mais cuidado ainda arranjo mais dois ou três exemplos:(

E agora, o que é que eu faço? E não resulta ralhar e metê-lo de castigo (sim, que ele já percebe quando lhe gritamos e o mandámos ficar sentado no tapete sem sair de lá... ele fica, muito triste e a chorar, depois vem pedir miminhos para fazer as pazes. Não volta a mexer no mesmo sítio, mas logo arranja outro para o mesmo efeito).

1 comentário:

  1. Bolas... o rapaz é mesmo um terrorista!
    Cá em casa também adoptei a teoria da tua mãe e tem resultado. A V. é muito irrequieta e não pára... mas ainda não estragou assim nada de especial!

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