terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ao que isto chegou...

Pessoas, quando se cruzarem comigo na rua, não olhem para mim. Bem sei que, entre sair da garagem e entrar no trabalho, às vezes vou buscar o almoço ali ao supermercado em frente, não há muitas hipóteses de me verem,  mas se, por acaso, tiverem o azar de se cruzar comigo, não olhem para mim, nem para as minhas mãos.Por favor. Tenho vergonha. Estão naquele estado em que nenhuma já tem o verniz completo, umas estão mais esburacadas que outras, mas estão todas num estado lamentável. Todos os dias quando entro de manhã no carro e ponho as mãos no volante, olho e penso F***** não tirei o verniz outra vez. Não consigo, não tenho tempo, esqueço-me. E já que estou numa de confissões estéticas, também tenho a dizer que o meu buço já faz concorrência ao mais pomposo dos bigodes e as minhas sobrancelhas são de fazer inveja a qualquer bruxa má. E é esta a minha figura, completamente imprópria para ser vista em privado, quanto mais em público. Mas, está quase minha gente, está tão quase que por aqui anda tudo histérico, os níveis de adrenalina são tais que nem sei. Quando isto acabar mesmo... senhores vizinhos, preparem-se os nossos gritos vão ouvir-se do outro lado da A5. E vai rolar a festa, vai rolar...

1 comentário:

  1. E vais tratar disso antes de sábado? É que caso contrário não sei se quero ser vista ao teu lado...

    ResponderEliminar