terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Cu-cu

A história não é minha, mas é deliciosa e tenho que partilhar convosco. A minha linda M., com 18 meses, é uma maluca giraça que desde que começou a andar não pára quieta um minuto. E nem os vários tombos e nódoas negras que vai coleccionando a tornam mais cuidadosa. No outro dia, na casa dos papás, o tombo foi pior do que é costume. A pequena M. caiu para cima do móvel da televisão e abriu o sobrolho. Sangue, gritos, choradeira, um festival que não durou muito porque ela é uma menina forte e rapidamente se acalmou. Mas de sobrolho aberto, a ida às urgências para coser era inevitável. Lá foi ela com a mãe e o pai. Tranquila, nada alarmada, mas longe de imaginar o que lá vinha. O problema não foi a agulha, nem a linha, nem dores no sobrolho, o que a pequena M. detestou foi mesmo a camisa de forças em que a colocaram para não se mexer e o pano a tapar-lhe a cara. Chorou, berrou, gritou. Quando percebeu que aquela técnica não estava a resultar, partiu para outra muito mais gira e começou "Cu-cu", "Cu-cu". Afinal, é assim que brinca com a mãe às escondidas e portanto podia resultar para a destaparem. Linda esta menina, não acham??? Escusado será dizer que deixou toda a gente a rir.

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