O nascimento do R. é algo que jamais poderei repetir na minha vida. Posso ter outros filhos e quero tê-lo. Vou amá-los com toda a certeza da mesma forma. Mas o romantismo do primeiro filho é algo único, algo insubstituível, algo irrepetível. A magia dos primeiros pontapés dentro da minha barriga, a primeira ecografia, a barriga a crescer, as compras das primeiras roupinhas, a escolha dos pormenores para o quartinho. Sei lá, foi tanta coisa. E claro, depois a sensação do primeiro toque nele, o cheiro dele, os pormenores do seu corpo perfeitinho, o primeiro sorriso, o dormir abraçadinhos... as sensações são tantas e tão boas que por muito que escreva não vou conseguir transmitir toda a felicidade que tive em 2011. Nada jamais poderá superar este ano, disso não tenho dúvidas.
Desde 4 de Fevereiro que estou em casa. Primeiro uma gravidez de risco que valeu cada segundo que passei deitada, cada injecção que dei a mim própria, ou cada susto que me levou ao hospital (felizmente não foram muitos). Agora um bebé lindo para cuidar 24/7. Regresso em 2012, lá para Março, e sei que me vai custar horrores. Mas espero, mesmo, que o ano não seja tão mau como todos nos querem fazer acreditar. Sei que para mim não será, porque por muitas dificuldades que se avizinhem terei sempre em casa dois grandes motivos para sorrir: o A. e o R.
Apesar das saudades que vou ter, já estou com vontade de voltar a trabalhar. Tenho saudades do Parlamento, da adrenalina do jornalismo político, de pensar em mais coisas do que apenas em cocó e fraldas:)))) Atenção que não troco pelo trabalho, mas a certa altura temos que voltar a viver o resto. Desejo, por isso, a todos, um 2012 fantástico e que a crise seja só uma palavra feia na qual não tenhamos que pensar tantas vezes como hoje pensamos.
A mim já só me ficou mesmo a faltar plantar uma árvore. Talvez seja um projecto a considerar em 2012, quem sabe...
Sem comentários:
Enviar um comentário