sexta-feira, 9 de março de 2012

A saga do freio acabou!

Lá fomos nós à Estefânia tirar a prova dos nove, já que a médica de família continuava a insistir que ele tinha o feio pequeno.
Chegámos lá e batemos logo de frente com a médica. Dissemos-lhe que a médica de família achava e que a pediatra disse que não via motivo de preocupação. O que é que fomos dizer, deu-nos um sermão que não percebia por que é que a maioria dos pais confiava mais na médica de família do que na pediatra, que se nós soubéssemos a diferença de formação das duas especialidades nunca poríamos isso em causa. A questão é que nós não pomos, e fizemos o que a pediatra nos aconselhou e deixámos o processo correr.  Além disso, foi o que eu disse à dita médica, não custa ouvir outra opinião, no caso de uma cirurgiã. Pois aí é que a mulher se insurgiu, disse que custava sim, custava muito dinheiro ao Estado. E foi ai que eu tive de morder a língua para não lhe responder à letra. A minha vontade era dizer-lhe que eu pagava impostos, portanto, tinha todo o direito de ouvir as opiniões que quisesse e que não tinha culpa que o Estado não soubesse gerir as “suas contas” e por isso estivesse falido. Se o Estado não me obrigasse a pagar impostos, então eu guardaria o dinheiro e aí, sim, não incomodava ninguém e recorria só ao privado, mas como tenho de desembolsar mensalmente uma boa parte do que ganho, acho que tenho todo o direito de usufruir.  Mas enfim, optei por me calar e apenas fazer má cara, isto porque ela ia ver o meu filho a seguir e achei que não valia a pena entrar em conflito. Ela lá se decidiu a vê-lo e concluiu que ambas as médicas tinham razão: a pediatra não via necessidade de cortar porque a língua passava a arcada dentária, que supostamente é o que deve ser, mas de qualquer forma, a médica família tinha a sua razão porque o freio era mais pequeno que o normal. Vai daí decidiu cortar…portanto, mais valia ter estado calada.

PS: Tadinho do baby G.! Cortar até não foi mau, ele até saboreou um pensinho que ela lhe pôs com a anestesia, o pior veio depois. Eu tinha de pôr o dedo debaixo da língua e fazer pressão para estancar o sangue durante para aí durante dez minutos. E aí, tadinho, do baby G. chorou, chorou, chorou…. Até a mim me vieram as lágrimas aos olhos. Já disse por aqui que sou muito chorona, não disse? Eu sei, eu sei que tenho de ficar calma para não passar ansiedade, mas não é fácil!  Depois mamou, acalmou-se e lá veio todo contente a dar às perninhas para casa.

1 comentário:

  1. ola=)
    nao sei se os medicos alguma vez disseram aos meus pais que eu teria um freio pequeno, mas a realidade é q parece que tenho..ele toca-me sempre nos dentes cada vez que tento por a lingua de fora(apesar de que nao sei se isso acontece as outras pessoas) e as vezes magoa-me... por isso talvez tenha sido melhor=)
    beijinho carina

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