Ontem levei o baby G. ao meu futuro local de trabalho, correu tudo lindamente, dormiu, acordou, ‘conversou’ e deixou conversar. Tratei de tudo e vim-me embora, faltava, mais coisa menos coisa, meia hora para ele comer. Até minha casa, pela auto-estrada, são, no máximo, a passo de lesma, dez minutos. Despedidas feitas, baby G. no carro a dormir, lá rumamos de volta a casa. Assim que entro na auto-estrada, paro. Uma fila gigante, chovia a potes, tudo parado. Cinco minutos depois, ninguém se mexia. Mais cinco, na mesma. Baby G. , que gosta de ser embalado como eu gosto de croissants quentes, começa a perceber que a viatura parou e acorda. Acorda, conversa, não vê ninguém, resmunga, resmunga mais um bocadinho e depois chora. Chora e fica vermelho e berra e soluça e chora e chora. Conclusão: quinze minutos depois, continuava parada, com uma fila gigante à minha frente e baby G. aos berros no banco de trás. Stress, nervos, não sabia o que fazer…pensei quatro piscas e vou pela berma. Ainda bem que do pensamento ao acto ainda levo um tempo, porque nem dez segundos depois a polícia passa ao meu lado. Livrei-me da multa, mas baby G. continuava aos berros no banco de trás. Mais nervos. Mais stress. Passado mais cinco minutos de berros, atinjo o meu limite, puxo o travão de mão e salto para o banco de trás, assim como assim, a fila não andava. Aero-Om, nada. Ele queria comer e eu estava no trânsito e a fila andava a passo de caracol, mas lá andava e quando olho para a frente percebo que tenho de voltar para o volante. Ele continuava a chorar, mas teve mesmo de ser! Mas já estive mais longe de entrar para os insólitos: mulher encalacra ainda mais o trânsito na A5 para dar de mamar ao filho!
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