sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Baby G. rocks...

Hoje foi um dia agitado! Foi a estreia do nosso blog e o meu primeiro dia de trabalho desde que o G nasceu. Ele ainda não fez dois meses (está quase) É cedo? É cedíssimo. Mas o meu trabalho é assim, se por um lado não podemos recusar uma oportunidade, por outro dá-me a grande vantagem de poder trabalhar em casa a olhar para o meu bebé lindo a dormir. E sim, o G. hoje colaborou com a mãe…para além de ter dormido da meia-noite às seis da manhã – pela primeira vez na vida – ainda dormiu quase a tarde toda: mesmo com o vrum vrum das máquinas de lavar e apesar das diversas tentativas da minha empregada de assassinar os meus móveis, tais eram as pancadas que lhe dava com o aspirador! E mais importante do que tudo: dormiu NA ALCOFA…o que é raro porque o meu filho é colinho addicted… dorme lindamente ao colo, mas assim que o tento deitar na alcofa, no berço, na espreguiçadeira, ele abre a pestana como quem diz “o que vais fazer? Eu não estou a dormir” ( dizem que sai à mãe, sinal que sabe o que é bom, mas o que é uma grande chatice porque com ele ao colo fico apenas com uma mão disponível para comer, para escrever…já tentaram pontuar e acentuar só com uma mão? Não é fácil, a não ser que tenham uma mão gigante para carregar no shift e no acento ao mesmo tempo). Bem, mas voltando à questão trabalhar… hoje foi fácil, não tive muito trabalho, ele só acordou para comer, portanto correu lindamente. Mas e quando ele chorar e tiver cólicas e quiser miminhos…será que vou conseguir deixá-lo chorar na sala ao lado com a minha mãe a acalmá-lo enquanto trabalho? Será que vou ter o sangue frio e a concentração necessárias??? (já deve haver para aí muita gente a chamar-me de mãe galinha para cima, que seja, mas não deixa de ser uma questão pertinente para as outras mães galinhas que por aí houver). E quando for trabalhar fora? Ainda faltam dois mesinhos, mas hoje a ideia assaltou-me o pensamento. Nunca pensei muitos nas mães que ficavam em casa para cuidar dos filhos…na verdade sempre achei que quem tomava essa decisão era porque não gostava do que fazia, portanto não se importava de abdicar. Preconceito? Talvez! A verdade é que nunca me vi como uma dessas pessoas e nem nunca pensei em tomar uma decisão nesse sentido. E ainda não penso! Mas que vai custar, vai. E muito!

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