sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Rescisões no Diário Económico

10horas da manhã. Ligo o email. Pouco depois recebo o comunicado: o Diário Económico vai avançar com um plano de rescisões amigáveis. ME DO!!!! Nem nós, que parecemos uma empresa sólida vamos ser capazes de resistir à crise sem reduzir custos. Não estou lá, mas sei que o ambiente tem estado pesado. Muitas pessoas estão com medo que os seus telefones toquem com essa proposta e, para algumas, a saída significará ficar no desemprego durante muito tempo. Não há jornais a contratar, só a despedir ou rescindir. Ontem foi a Focus. Há umas semanas foi o Público. Há uns meses foi o I. Agora é o DE. Onde é que isto vai parar? Não sei. Todos os dias são verdadeiros milagres nas redações. As pessoas trabalham cada vez mais e com salários mais baixos e, todos os dias, eles saiempara as bancas com o que se espera ser a mesma qualidade. O DE tem aumentado as vendas, teve a melhor performance dos últimos anos em 2011. Mesmo assim, não vai chegar.

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